728x90
InícioGrupo EspecialNoite de eliminatória mostra que a Tijuca tem uma das melhores safras...

Noite de eliminatória mostra que a Tijuca tem uma das melhores safras do Carnaval 2025

Equipe do CARNAVALESCO acompanhou mais uma etapa da eliminatória de samba-enredo da Unidos da Tijuca para o Carnaval 2025

A equipe do CARNAVALESCO acompanhou mais uma etapa da eliminatória de samba-enredo da Unidos da Tijuca para o Carnaval 2025. A escola divulga na segunda-feira quem está classificado para próxima fase. Abaixo, você pode conferir como passou cada parceria. * OUÇA OS SAMBAS CONCORRENTES

Parceria de André Braga: o primeiro samba da noite teve a assinatura dos poetas André Braga, Eduardo Medrado, Kleber Rodrigues e Sandro Nery. A torcida marcou presença de forma tímida e cantou principalmente o refrão principal. Os intérpretes Bico Doce e Chitão Martins conduziram de forma segura a obra. A parceria que tem uma das letras mais inspiradas da safra, fez uma apresentação boa mas que ainda tem margem pra crescimento. Como o nível da disputa está alta, o samba precisa de uma grande apresentação para entrar na briga. A cabeça do samba foi um dos destaques da apresentação “Sou Logun- Edé//Santo menino que velho respeita//Densa neblina entre água e areia//Ilê Tijuca, é meu destino e meu axé”. Outra parte do samba que deixou uma boa impressão foi o refrão principal “Quando o ijexá firma ponto no terreiro//Sou eu o orixá comsagrado nesse chão//Porque o borel é encantamento//E o meu assentamento é na Escola do pavão”. No falso refrão de meio, apesar de ser bem bonito e poético, ele não funcionou bem na quadra.

Parceria de Sereno: a segunda parceria da noite foi composta pelos compositores Sereno, Dinny Marcelo do Ouro, André Aleixo, Ricardo Castanheira, Mano Kleber e Rogério Só Filé. A torcida marcou presença e cantou do início ao fim. Bruno Ribas conduziu muito bem a obra. Talvez, esse samba seja um dos mais melodiosos da safra, e isso foi perceptível principalmente na primeira parte do samba, como nos versos “Eu vim pra contar a minha história//Levar meu povo à sua glória//Filho do desejo e da cachoeira”. No início da segunda também segue essa linha mais melodiosa. O destaque principal foi o refrão principal que passou bem na quadra “Me chamo Logun Edé //Leva Tijuca todo meu axé //Teus inimigos não te alcançarão//Incorporei na alma do pavão”. Na segunda parte do samba, o verso “o altivo e a rebeldia” dá a impressão que fica solto, entre dois versos mais melodiosos “Sei que sou, o perigo , ousadia” e “Do morro onde sou cria abro as asas”.

Parceria de Wantuir: o terceiro samba da noite foi assinado pelos compositores Wantuir, Robson Ramos, Gege Fernandes, Vinicius Xavier, Guilherme Chokito e Rafael Lopes. A torcida fez uma festa danada, cantando o samba até o final. Wantuir e Niu Souza conduziram a obra, mostrando um ótimo entrosamento. O samba teve um rendimento muito bom, principalmente, no refrão principal “Akofá, Arô … Logun Edé //Akofá, Arô…. Logun Edé///Toca p aguerê, firma o ijexá//Desce o morro do borel pra Tijuca guerrear”. Os dois primeiros versos no refrão do meio foram bastante cantados pela torcida presente “Exú lhe transformou//Ao lado de Ogum guerreou”. Outro ponto de destaque da apresentação foi na variação melódica no verso “Êh, Bahia que aportou o axé”.

Parceria de Ricardo Bernardes: o quarto samba da noite foi dos compositores Ricardo Bernardes, Edinho, Luiz Thiago, Rogerinho, Daniel Barbosa e Maurício Amorim. A torcida marcou presença de forma tímida, mas não tirou a animação do palco que foi conduzido pelos intérpretes Celsinho Mody e Dodô Ananias. A dupla de intérpretes foi muito bem e segura. A parceria teve uma boa apresentação. Um dos motivos da boa apresentação foi a riqueza poética que tem o samba. A variação melódica na primeira parte do samba chamou atenção “Beleza que refletiu… No abebê//E quando a caça surgiu… Agiu ofá”. Outra variação melódica que chamou atenção foi “Rufam ilús pra saudar a realeza//O santo menino que velho respeita”. O refrão principal também passou animado no palco.

Parceria de Beto do Pandeiro: A quinta parceria da noite de eliminatória tijucana foi assinada pelos compositores Beto do Pandeiro, Henrique Badá, Alace Machado, Gilmar L. Silva, Wagner Zanco e Adir Senna. A torcida contou uma apresentação cênica que chamou atenção de quem estava assistindo. A obra foi valente, mas o rendimento oscilou principalmente na segunda parte do samba, talvez por ser grande demais. Uma das partes de destaque foi o refrão de meio bem pequeno “Loci Loci! Menino orixá//Tenho saber pra velho respeitar”. O refrão principal passou de forma satisfatória na quadra.

Parceria de Lico Monteiro: a sexta parceria foi formada pelos compositores Lico Monteiro, Leandro Thomaz, Telmo Augusto, Gigi da Estiva, Jefferson Oliveira, Marcelo Lepiane e Washington Lopes Freitas. A torcida compareceu em peso e continuou com o canto forte mesmo após o término da apresentação. Wander Pires foi bem demais na condução do samba com o seu ótimo palco. O rendimento da obra foi excelente e não caiu em nenhum momento. O refrão principal foi berrado pela torcida e por adeptos que estavam assistindo a apresentação. O refrão é fortíssimo “Toca o agueré akofá erô//Ifá confirmou vai dar Tijuca//Respeita quem é cria do Borel (do meu Borel”. Outro ponto de grande destaque foi a preparação para a chamada para o refrão de cabeça “Favela! A juventude é liberdade//preta africanidade é a virtude da nação//Óh meu pavão, veste o branco de Oxalá…//Seu legado será imortal”.O samba também tem uma riqueza melódica perceptível na parte “E pelo mar (Odoyá)//A maré do desengano//corre para o oceano//travessia encantada”.

Parceria de Anitta: sétimo samba da noite foi assinado pelos compositores Anitta, Estevão Ciavatta, Feyjão, Miguel PG, Fred Camacho e Diego Nicolau. A torcida marcou presença em grande número e deu um show de animação. Igor Sorriso fez uma ótima condução do samba e contou com um palco muito qualificado. A apresentação teve uma forte comunicação com o palco e o foi mais um samba com um grande rendimento. O refrão de meio passou bem demais “Oakofaê, odoiá// Oakofaê, desbravei o mar/ Não ando sozinho montei no cavalo marinho// bri caminho pro povo de ijexá. O refrão de cabeça não ficou atrás e também deu conta do recado, impulsionando a torcida. Fica evidente a riqueza poética que tem a obra, tanto na primeira parte do samba quanto na segunda. A preparação para o refrão do meio é ótima” Com brilho imenso, desafio o consenso// Inquieto e intenso//Sou Logun Edé”.

Parceria de Júlio Alves: A oitava parceria da noite foi composta pelos poetas Júlio Alves, Totonho, Fadico, Dudu, Chico Alves e Cláudio Russo. A torcida veio numerosa e cantou bastante do início ao fim. Tinga e Pitty de Menezes deram mais um show no palco, contribuindo para que o rendimento do samba fosse impressionante. O refrão principal levantou a galera “Aê Abaissá fará Logun fá//Aê Abaissá fará logun fá//Guardiã do meu destino//A Tijuca tem Axé//Loci Loci Logun Edé”. A chamada para o refrão de cabeça é fortíssima “O santo menino que velho respeita//Cria das vielas do Borel//Na paz de Oxalá incorpora na São Miguel//Pra revolucionar incorpora na São Miguel”. O falso refrão de meio também passou muito bem e foi outro ponto de destaque. E antes desse falso refrão do meio, vinham dois versos que impuseram mais força ainda no samba “Ilexá preparou omolocum//Ijexá no tambor, um baticum”.

Parceria de Gabriel Machado: A penúltima parceria da noite foi composta pelos poetas Gabriel Machado, Julio Pagé, Valtinho Botafogo, Jorge Mathias e Robson Bastos. A torcida foi animada do início ao fim e contribuiu para a ótima apresentação da parceria. O intérprete da Mocidade, Zé Paulo, foi outro trunfo, pois ele simplesmente arrebentou, junto com o palco. Aliás, estao fazendo um trabalho muito bom de palco. O rendimento do samba foi ótimo e mostra que podem chegar o mais longe possível na disputa. A levada da obra é gostosa e flui bem demais. O refrão principal levantou a torcida “Loci Loci, meu pai// Quando o morro descer//Vai ter xirê, vai ter xirê/ Loci loci, meu pai//Quando o morro descer//Vai ter mandinga da Tijuca no ilê”. A cabeça do samba realça um pouco da riqueza poética que a obra possui “Orunmilá anunciou//No olho d’agua derramou o seu axé// akofá, Logun Edé!///Nasceu o filho de Oxum e Erinlé”. A levada do refrão de meio merece um bom destaque também pela levada que tem e por ter passado bem.

Parceria de Leandro Gaúcho: A última obra a se apresentar foi assinada pelos compositores Leandro Gaúcho, Chacal do Sax, Luciano Fogaça, Simões Feiju, Miguel Dibo e Léo Freire. A torcida marcou presença de forma tímida, mas os poucos cantaram durante toda a apresentação. O excelente Evandro Malandro e o talentoso Rafael Tinguinha foram bem na condução do samba. Uma das obras de mais qualidade da safra, tem feito apresentações sólidas mas que ainda tem margem para crescimento. O refrão principal passou muito bem “Aceita meu ojá, aceita meu quelê!//Sou Unidos da Tijuca, de ofá e abebê!//Akofá olwuaô! Firma ponto no Agueré!//Meu pavão é a força de Logun Edé!”. O início do refrão de meio levanta a torcida “Ae abaissá! Logun ê ê, á!”. A variação melódica “Nos búzios foi ifá quem revelou//Um dia é da caça, outro é do caçador” chama atenção mas apenas uma das várias variações que o samba tem. É uma obra que tanto a letra quanto a melodia são destaques.

- ads-

Pérola Negra, Imperador e Peruche se destacam e brigam pelo acesso em São Paulo

Por Gustavo Lima, Lucas Sampaio, Naomi Prado e Nabor Salvagnini. Fotos de Fábio Martins Neste último sábado ocorreu os Desfiles do Grupo de Acesso 2....

Bateria ‘Ritmo 12’ se destaca em desfile do Camisa 12, mas harmonia não fluiu como o esperado

Por Naomi Prado e fotos de Fábio Martins A Camisa 12 apresentou um desfile coerente, tendo como destaque a bateria de mestre Lipi. Alguns componentes...

Bateria criativa se destaca no retorno da Brinco da Marquesa ao Sambódromo do Anhembi

Por Lucas Sampaio e fotos de Fábio Martins O Brinco da Marquesa desfilou neste sábado pelo Grupo de Acesso 2 do carnaval de São Paulo...