De volta ao Paraíso do Tuiuti, o carnavalesco Jack Vasconcelos prepara o enredo “Glória ao Almirante Negro”, que aborda a vida de João Candido. Ele prometeu muita dedicação em um tema que diz ser a sua cara. O artista pontou alguns aspectos sobre o enredo e falou da emoção em voltar para escola. * LEIA AQUI A SINOPSE

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Jack Vasconcelos com o presidente do Tuiuti na apresentação na escola

O que representa para você essa volta ao Tuiuti?

“Eu estou muito feliz voltar para uma escola que é muito importante para minha história tanto pessoal quanto profissional. Uma casa que fui muito feliz, onde eu cresci e me ensinou muito. Eu sempre falei para as pessoas que carreguei para onde fui um pedaço da Tuiuti no meu coração, é muito significativo para mim está de volta ainda mais com este enredo”.

Podemos cravar que é o casamento perfeito Jack e Tuiuti?

“Estamos casando de novo né (risos). A gente gosta de casar e quem se ama nunca se separa, a gente se gosta muito isso é bom”.

O presidente disse que indicou esse enredo e o que você achou quando começou a pesquisa?

“Eu achei esse enredo minha cara, que era uma grande oportunidade de mais uma pesquisa bacana uma coisa que eu gosto de fazer um tema que fico a vontade e sei que o trabalho rende. É sempre um prazer e uma responsabilidade abordar e trazer para o conhecimento das pessoas esses personagens históricos importantíssimos para história do Brasil e que deveriam sempre ser comentados na boca do povo, para mim é um oportunidade uma honra”.

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O que pensa quando houve na internet que os enredos estão muito acadêmicos?

“Eu não o que isso quer dizer, porque todo enredo precisa de embasamento e pesquisa, até mesmo pela estrutura de julgamento que a gente tem hoje exige de nós que embasamos nossas ideias, mesmo que seja um enredo mais poético, uma coisa mais fantasiosa sempre se pede da onde você tirou isso e ‘tal’. Acho que sempre precisa se embasar e é uma oportunidade para gente botar no papel e servir de pesquisa que vai ficar. Colocamos todas referências bibliográficas, a gente traz outros autores, historiadores que estejam naquele documento para quem se interessar pelo tema ir mais a fundo. Estamos produzindo cultura. Por isso, não sei o que quer dizer enredo acadêmico”.

O Tuiuti vem acertando no samba-enredo qual é o pulo do gato na hora de explicar o enredo aos compositores?

“Você precisa ser mais claro possível do que é necessário que se cante. É claro que os compositores vão ter muitas dúvidas com os temas, porque ninguém é obrigado a saber de tudo, e a gente tem que estar disponível para sanar as dúvidas. O diálogo tem que ser muito límpido. O artista que vai conversar com eles, precisa muito saber o que ele quer para gente ser uma luz e não mais um agente comunicador”.