Durante participação no podcast “Resenha do TF”, o presidente da Liesa, Gabriel David, revelou que o Museu do Carnaval, inicialmente planejado para ser erguido na Cidade do Samba, não será mais construído no local. A decisão foi tomada após uma reavaliação da demanda por espaço nos barracões das escolas de samba, que acabou inviabilizando a proposta original.
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“Muitas vezes defendi a ideia de fazer um museu na Cidade do Samba. Essa era a intenção. Criamos um projeto para isso. Tivemos uma série de apoios para construir esse museu, inclusive, do prefeito Eduardo Paes”, explicou Gabriel.
Contudo, a necessidade de ampliação dos barracões das escolas acabou sendo prioridade. “Só que os barracões ficaram muito pequenos para as escolas, que precisaram de mais espaço. Nós tínhamos dois barracões sobressalentes e, diante de um pedido das 12 escolas de samba, fizemos uma votação em plenária. Ficou decidido que eles seriam divididos em seis baias cada um para que cada escola pudesse ter extensão de seus barracões”, detalhou o presidente da Liga.
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Com a redistribuição dos espaços, o projeto do museu teve que ser, momentaneamente, deixado de lado. “Nós ‘perdemos’ essa ideia”, lamentou.
Apesar disso, Gabriel David sinalizou que a ideia do museu não está descartada, e pode ganhar novo fôlego em outro espaço simbólico do carnaval carioca: o Sambódromo. “O Sambódromo é um movimento muito interessante para retomada dessa ideia do Museu do Carnaval, que é um absurdo não termos até hoje. E, claro, que está no nosso check-list para fazermos”.
A criação de um espaço permanente dedicado à memória e à grandiosidade do carnaval é uma demanda histórica dos sambistas, e o presidente da Liesa reiterou o compromisso com esse objetivo, embora a viabilidade dependa de um novo local e planejamento.