A Em Cima da Hora foi a grande responsável por abrir a noite dos desfiles do Rio de Janeiro. A Escola da Série Ouro apresentou problemas de evolução e acabou formando um buraco na Sapucaí, mas nem assim os membros da Escola perderam a alegria. A representante do bairro de Cavalcanti reeditou o enredo “33 – Destino Dom Pedro II”, ganhador do Estandarte de Ouro de 1984.

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Foto: Site CARNAVALESCO

Um dos pontos altos da apresentação da Em Cima da Hora foi a desenvoltura e elegância do casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira, Johny Mattos e Jacke Antunes. A dupla estava vestida nas cores da Escola, azul e branco, com detalhes em prata.

“Foi ótimo. Primeira escola, bastante emoção. O cansaço aflora, mas saímos muito satisfeitos com o trabalho que executamos. A luz estava ótima e acredito que tenha dado um efeito maravilhoso no nossa fantasia”, declarou Jacke para o site CARNAVALESCO.

A bateria comandada por Wando Antunes também deu um show, principalmente, na execução da bossa que fazia referência a batida do funk carioca no trecho do samba “O trombadinha quase sempre se dá bem”. Para ele, os ritmistas fizeram um bom trabalho.

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Foto: Site CARNAVALESCO

“A gente que está na frente da bateria nem sempre tem a visão completa igual de quem está de fora olhando, mas achei que fizemos um bom ritmo. Não vim para fazer tantas bossas porque por ser um samba antigo o mais importante era ter um bom ritmo. Olhando por esse lado, acho que fizemos um bom trabalho”.

No geral, a Escola apresentou um bom desfile. O carnavalesco Marco Antônio gostou do que conseguiu levar para a avenida: “Achei que foi um desfile bem legal, Foi uma reedição e passou bem na avenida, com um colorido bonito, uma boa plástica, uma comissão de frente bem interessante mostrando bem o que a gente vê em uma linha de trem hoje em dia. Estou bem satisfeito”.

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