O Ministério Público do Rio de Janeiro não pretende deixar barata a terceira virada de mesa consecutiva orquestrada por oito agremiações do Grupo Especial para salvar a Imperatriz Leopoldinense do rebaixamento. O promotor Rodrigo Terra informou ao Blog do jornalista Edmilson Ávila que, antes de ir à Justiça, vai aplicar a multa de R$ 750 mil, como previsto no termo de ajustamento de conduta (TAC).
São Clemente, Paraíso do Tuiuti, Estácio de Sá, Grande Rio, União da Ilha, Salgueiro, Mocidade e Unidos da Tijuca votaram pelo não rebaixamento da Imperatriz no ano que vem. O Império Serrano, também rebaixada novamente este ano e beneficiada pela virada de 2018, não obteve o mesmo benefício e desfila na Série A em 2020.
Mangueira, Beija-flor, Portela, Viradouro e Vila Isabel foram contra a virada de mesa. A Imperatriz não fez qualquer pronunciamento sobre o caso e o presidente da escola, Luiz Pacheco Drumond, se limitou a fazer gestos de bico calado ao deixar a plenária da Liesa na noite desta segunda-feira.