Agora juntos no comando da tradicional bateria da Estação Primeira de Mangueira, mestre Rodrigo Explosão e mestre Taranta Neto, com grande identificação com a escola, frutos da “Mangueira do Amanhã”, celebram a amizade de anos e buscam trazer para o segmento a excelência e a ousadia em uma competição que a cada ano está ficando mais acirrada, visto a qualidade das baterias do Grupo Especial.
Mestre Rodrigo, campeão em 2016 com a escola no enredo sobre Maria Bethânia, falou sobre a volta ao comando da “Tem Que Respeitar Meu Tamborim”, tendo ao lado de Taranta Neto. * CONHEÇA AQUI O ENREDO DA MANGUEIRA PARA 2023
“Essa volta é muito importante, é uma volta boa, para nós que somos mangueirenses, é muito bom sempre estar alcançando este posto de mestre de bateria, ainda mais eu que já passei, retornando, agora vindo com o mestre Taranta Neto, ele que é um cara que a gente é amigo desde muitos anos, a gente sempre pensou em coisas novas e ideias boas para a bateria, e por obra do destino, Deus colocou a gente junto, e agora a gente vai fazer essa dobradinha para elevar cada vez mais a qualidade dessa bateria”, promete mestre Rodrigo.
Taranta Neto carrega o nome de seu avô, um querido mestre de bateria da escola, que ficou no cargo de 1984 a 1995, e depois em 2008 e 2009. O jovem também fez questão de frisar a relação de amizade que tem com o seu agora companheiro no comando da “Tem Que Respeitar Meu Tamborim”.
“Para ser sincero, a ficha ainda não caiu, vai demorar. É trabalho, a gente que é cria aqui do morro de Mangueira, sempre sonha em ser mestre, quando acontece isso, a gente quer trabalhar mais ainda do que a gente trabalhava em prol daquilo que a gente sempre buscou e amou. Estar do lado do Rodrigo, não poderia ser outro mestre para estar do meu lado do que o Rodrigo. É o cara que me passou ser mestre da ‘Mangueira do Amanhã’, ele que me botou mestre da ‘Mangueira do Amanhã’, é tio do meu filho, então a gente tem uma ligação de anos”.
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A decisão pela troca no comando da bateria e a oportunidade dada a dupla partiu da nova presidente Guanayra Firmino, que apesar dos elogios ao trabalho do mestre Wesley, indicado por ela inclusive no passado, acredita que a escola deva mudar para buscar mais excelência no quesito.
““Eu sugeri ao Chiquinho (da Mangueira) o nome do Wesley, mas eu acho que a bateria como qualquer quesito que precisa de 50, 40 pontos, ela vive de resultados. E eu achei que como eu estava mudando a gestão, apesar de ter sido eu três anos atrás que havia feito o convite a ele, eu achei que era o momento de dar uma repaginada sempre em busca da nota máxima. Mas, o Wesley é maravilhoso, senão eu não teria o indicado tempos atrás para o presidente que aceitou. É só a questão mesmo de tentar buscar a nota máxima no próximo carnaval, apesar de eu não ter achado justa a nota de bateria da Mangueira”, explicou a presidente.
Sobre o quesito e as ideias que tem para o trabalho com os ritmistas, ambos os novos mestres procuraram elogiar o trabalho que vinha sendo feito, mas falam em ajustes e em buscar também um pouco mais de ousadia.
“É um quesito que está muito disputado, cada vez mais as baterias estão melhorando, os mestres estão se aprimorando, a gente está vindo para limpar o que tem que limpar, melhorar algumas coisas que a gente tem que melhorar, agora é só ajustes, e vamos para cima que o carnaval é logo ali”, entende mestre Rodrigo.
“Analisando bastante, as justificativas foram justas sim, a gente realmente pecou em alguns detalhes, agora é trabalhar em cima disso para estarmos melhor, ser mais ousado um pouco, que é o que a gente pensa em ser mais um pouco, acho que a gente ficou parado meio que no tempo em relação as bossas, agora é trabalhar, ser mais ousado, e ficar à disposição da escola para a gente poder tirar notas boas no carnaval de 2023”, analisa mestre Taranta Neto.