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Mestre Wando promete bossa ‘antiga e modernizada’ em reedição da Em Cima da Hora

Escola, que esteve no setor 11 para ensaio de bateria na última sexta-feira, será a primeira a pisar na Sapucaí após dois anos nos desfiles

Recém-promovida à Série Ouro, a Em Cima da Hora abre os desfiles da Marquês de Sapucaí após dois anos sem Carnaval por conta da pandemia do Coronavírus. Na última sexta-feira, a escola esteve no Sambódromo para realizar o ensaio de bateria, a menos de duas semanas para o desfile oficial. Os ritmistas do mestre Wando treinaram junto ao carro de som no setor 11 da Avenida e o comandante, que estreia pela Sintonia de Cavalcante, falou sobre ser a primeira agremiação a se apresentar.

“Primeiro agradecer por ter essa oportunidade de abrir o Carnaval depois de dois anos. Foi um período muito difícil com essa pandemia, de várias perdas. Então é uma emoção muito grande por estrear aqui de novo, agora como mestre de bateria da minha escola do coração. Não tem nem muito o que falar, é um sonho realizado. Pelo que tenho visto no barracão, a escola vem bem, impactante, com um enredo bom, então é só fazer o trabalho bem feito no dia”, disse Wando, que completou:

“Sempre tem alguma coisa pra melhorar. Nunca está 100%, tem que estar 100% no dia do desfile. Então por isso esse ensaio hoje, para acertar os detalhes, principalmente da bateria com o carro de som. Estamos preparando uma bossa de repique, que antiga, para um samba antigo. Mas é um antigo ‘modernizado’. A importância de ensaiar aqui no setor 11 é treinar no campo que você vai jogar, é o fundamental”, emendou o mestre de bateria da Em Cima da Hora.

Em 2022, a Em Cima da Hora vai reeditar o enredo do Carnaval de 1984, quando trouxe para a Avenida ’33 – Destino D. Pedro II’. O samba é famoso até hoje com os versos ‘Não é mole não, com a inflação’ e ‘Não é tão mole andar de pingente no trem’. A bateria do mestre Wando terá 240 ritmistas, com duas bossas e uma nuance programadas para os desfiles. Quem também esteve presente na Sapucaí foi o intérprete Ciganerey, que também conversou com o site CARNAVALESCO.

“Em um primeiro momento a gente fica um pouco apreensivo, principalmente por ser o primeiro intérprete a pisar na Sapucaí depois de dois anos. Mas eu estou muito confiante no trabalho que venho fazendo junto com o carro de som e com a escola. E a responsabilidade é ainda maior de defender um samba antológico como esse. Creio que vai dar tudo certo na Avenida”, disse Ciganerey, antes de encerrar:

“O mais importante desse ensaio hoje é arrumar as arestas, mexer no que ainda não está certo. O carro de som teve uma conversa com os diretores de bateria porque tivemos um problema na parte harmônica no ensaio técnico. Mas agora está no caminho certo. A escola vai vir bem aguerrida e fazer um belo Carnaval, vamos surpreender e tentar ficar no mínimo ali no Top-5”, completou o intérprete.

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