Segunda colocada no carnaval de 2023, com o enredo “Rosa Maria Egipcíaca”, a Unidos do Viradouro teve uma apuração disputada décimo a décimo com a campeã Imperatriz Leopoldinense. Um dos quesitos que descontou a Vermelha e Branca foi bateria, com a “Furacão Vermelho e Branco”, comandada pelo experiente mestre Ciça. Em entrevista ao site CARNAVALESCO, ele falou sobre o sentimento após as notas dadas pelos julgadores. Para o comandante da bateria da Viradouro, as notas foram uma injustiça, após intenso trabalho de aperfeiçoamento realizado com seus ritmistas depois das penalizações do carnaval de 2022.

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Foto: Allan Duffes/Site CARNAVALESCO

“Acho que foi uma injustiça com a bateria da Viradouro, sinceramente. Eu até tenho reclamado pouco, mas acho que foi muito cruel com a bateria. Mas, faz parte do jogo. A gente todo ano está se corrigindo e vamos novamente corrigir para 2024. Não vou criticar a análise deles”, ressaltou mestre Ciça.

No carnaval de 2023, a bateria da Viradouro ganhou duas notas 9.9 e duas notas máximas dadas pelos julgadores. Quando questionado sobre os dois décimos perdidos no quesito, Ciça demonstra, sem pestanejar, o sentimento de dor após o intenso ritmo de ensaios no pré-carnaval.

“Doeu muito, nós ensaiamos muito, fizemos um grande trabalho, a bateria com um ritmo sensacional, caprichamos pra caramba, corrigimos o que aconteceu em 2022, mas infelizmente, os jurados viram algumas coisas e penalizaram a gente. Vamos que vamos, próximo ano é uma outra história”, disse.

Na entrevista realizada no Desfile das Campeãs, Ciça afirmou ainda não ter lido todas as justificativas das notas dadas pelos jurados à bateria da Viradouro. Segundo Ciça, alguns argumentos utilizados pelos julgadores o assustaram.

“Fiquei um pouco assustado, pois ele chegam a elogiar, colocam que a cadência estava boa, mas a gente fica se perguntando o que pode ter acontecido”, concluiu.