Depois de conquistarem 40 pontos no desfile de 2018, o julgamento do carnaval deste ano teve um gosto amargo para Marcinho Siqueira e Cris Caldas, casal de mestre-sala e porta-bandeira da Mocidade. A dupla terminou a apuração computando 29,9 pontos, perdendo um décimo. Com a nota descartada no primeiro módulo seria mais um décimo perdido.
O mestre-sala afirmou à reportagem do CARNAVALESCO que respeita a opinião do júri, mas que vai buscar analisar as justificativas para entender o que aconteceu, pois não se recorda de alguma falha que possa ter acontecido.
“Eu realmente fiquei frustrado claro, mas eu sempre gosto de ver o que vão dizer na justificativa. Do fundo do coração não me recordo de nenhuma falha que possamos ter cometido para recebermos essa nota, vamos esperar o que será justificado para trabalhar e melhorar para o ano que vem”, destacou.
O casal renovou o contrato com a Mocidade antes mesmo do desfile de 2019 e vai representar o pavilhão da escola no aguardado enredo que vai homenagear a cantora Elza Soares.
“É muita responsabilidade e ao mesmo tempo um imenso orgulho. Representar esse pavilhão mais um ano, fomos chamados pelo Rodrigo Pacheco antes do desfile e acertamos nossa permanência. Com relação à homenagem à Elza é algo que todo independente sempre sonhou. Esperamos atender a essa expectativa e fazer mais um grande desfile”, afirma Cris Caldas.
A Mocidade Independente de Padre Miguel foi a sétima escola a desfilar na terça-feira de carnaval em 2019 e apresentou o enredo ‘Eu sou o Tempo. Tempo é Vida’. A escola terminou na 6ª colocação no Grupo Especial.