Em 2020, Marcelo Misailidis voltou a se dedicar exclusivamente à função de coreógrafo da comissão de frente da Beija-Flor. Depois de participar ativamente em 2018 e 2019 do desenvolvimento do enredo e da coordenação das encenações dos carros alegóricos, Misailidis focou na abertura do desfile da Azul e Branca de Nilópolis que falava sobre das rua e conseguiu um bom resultado. Foram quatro notas 10 e apenas um 9.9 que foi descartado como menor nota. Muito acima do obtido no quesito em 2019, quando foram três 9.8 e um 9.7.

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Marcelo Misailidis comemorou o resultado da comissão de frente da Beija-Flor.

“Quando você ganha nota máxima você sempre acha que é condizente (risos). Acho que é uma resposta. Na vida de qualquer artista, você tem trabalhos que emplacam melhor em função de enredo, em função das possibilidades que têm. Acho que é uma forma de a gente se afirmar artisticamente”.

O coreógrafo também aproveitou para responder às críticas que recebeu pelo trabalho de 2019.

“Quando a gente ganha, ganha todo mundo. Quando a gente perde quem perde é só você. No ano de 2018, Frankenstein, praticamente tudo, o enredo era meu, a comissão de frente era minhas, as encenações eram minhas. Aí era tudo dividido. Agora quando o resultado não é legal, você fica com um peso enorme em suas costas. Paguei muito pela pressão em função do ano passado que foi um ano muito difícil de trabalhar, mas eu acho que é isso, é necessário ter confiança e acreditar na estética. Afinal de contas, eu acho que sou um dos mais experientes profissionais desse setor”.

Por fim, Misailidis reafirmou seu amor pela Deusa da Passarela mas deixou para a direção da agremiação a decisão de ter seu trabalho continuado ou não em 2021.

“Eu adoro a Beija-Flor, eu gosto da escola, principalmente da direção, mas essa é uma pergunta que deve ser feita a eles”.

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