A Estação Primeira de Mangueira já traça seus próximos passos com entusiasmo após a reeleiçao da presidente Guanayra Firmino para mais três anos de mandato. Com a confirmação da continuidade da gestão, a escola de samba do Morro da Mangueira trabalha forte nos bastidores para um Carnaval 2026 ainda mais competitivo — e de olho no histórico centenário em 2028. A confiança na gestão de Guanayra é praticamente unânime entre os segmentos da Verde e Rosa, que completou 97 anos nesta segunda-feira.
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O carnavalesco Sidnei França, que estreou na escola este ano, destacou o momento de união e fortalecimento interno. Ele não revela o enredo ainda — segredo guardado a sete chaves —, mas garante: “A escola já definiu o enredo, mas ainda estamos organizando a estratégia de lançamento. O que eu projeto é uma Mangueira ainda mais assertiva e unida. A reeleição da Guanayra embala ainda mais esse caminho rumo ao centenário”, disse.
Apesar de manter discrição sobre o novo tema, Sidnei deixou escapar o sonho de fazer parte do desfile dos 100 anos: “É muito cedo para falar, mas é claro que eu sonho estar aqui no centenário. É uma data histórica. Já penso em possíveis enredos para essa celebração”.
Enquanto o tema oficial não é anunciado, o trabalho já acelera. E o diretor de carnaval Dudu Azevedo celebrou o que viu no último triênio e cravou: “Ela (presidente Guanayra) deu toda a estrutura para o carnaval acontecer. Não faltou planejamento financeiro, nem organização no barracão. O resultado vem na quarta-feira de cinzas, mas o trabalho é feito muito antes. Guanayra deu a base e agora é seguir”.
Para o intérprete Dowglas Diniz, a expectativa é de um ciclo ainda mais intenso: “Agora é redobrar a força. Vamos corrigir os pontos que erramos e entregar ainda mais. Pode esperar uma Mangueira vibrante, forte e com vontade de vencer”.
O mestre de bateria Rodrigo Explosão também vê um futuro promissor: “A Guanayra está mexendo nas peças certas. Estamos construindo uma escola para brigar por títulos, não apenas para voltar no Desfile das Campeãs”.
Com o enredo já escolhido e em breve a ser anunciado, a desmontagem do barracão já acontece, enquanto a ansiedade toma conta dos corações verde e rosa — especialmente pelo centenário, como revela o mestre Taranta Neto:
“É um sonho. Já é um sonho ser mestre da Mangueira, imagine poder passar na Sapucaí no ano do centenário! Estamos trabalhando para chegar ainda mais fortes”.
O primeiro mestre-sala Matheus Olivério, cria da escola, resume a emoção e a responsabilidade desse novo ciclo: “É um privilégio, uma mulher preta, cria da Mangueira com a ancestralidade que ela tem, com a confiança que ela tem nos crias, pode esperar uma Mangueira profissional, empresarial, institucional, trabalhando na cidadania, nos projetos sociais e fazendo grandes carnavais. A gente confia muito nela, na capacidade de gestão e no poder que ela tem sobre a comunidade, de levar a Mangueira com garra, determinação e muita vontade de ser campeã. Brigando lá em cima pelos títulos”.
A Estação Primeira de Mangueira, agora renovada em sua liderança e com a chama acesa pela paixão, trabalha para colocar na avenida em 2026 um espetáculo digno de sua grandeza.