Por Allan Duffes, Matheus Morais, Luan Costa e Juliana Henrik
A Estação Primeira de Mangueira definiu na madrugada de sábado para domingo, por volta de 5h20, o seu samba-enredo para o Carnaval 2026. A parceria de Pedro Terra, Tomaz Miranda, Joãozinho Gomes, Paulo César Feital, Herval Neto e Igor Leal, levou a melhor na disputa e será o Hino da agremiação na Marquês de Sapucaí. A Estação Primeira de Mangueira levará para a Marquês de Sapucaí no Carnaval de 2026 o enredo “Mestre Sacaca do Encanto Tucuju – O Guardião da Amazônia Negra”, que mergulha na história afro-indígena do extremo Norte do país a partir das vivências de Mestre Sacaca. O enredo é assinado pelo carnavalesco da agremiação Sidnei França. E dá início ao triênio do centenário da agremiação. * OUÇA AQUI O SAMBA PARA 2026
“Temos um samba campeão e um samba grandioso como foi a história de Mestre Sacaca”, avalia Sidnei França, carnavalesco da Estação Primeira de Mangueira. “Nossa samba faz jus à grandiosidade do nosso enredo e de todo esse processo que começou no Amapá e que confirma essa vocação que a Mangueira tem, de contar os Brasis, de trazer à tona as histórias invisibilizadas”.
O compositor Pedro Terra destacou a ligação profunda entre sua trajetória e a Estação Primeira. Emocionado, lembrou que já são nove anos concorrendo na Verde e Rosa, com duas vitórias e cinco finais. Para ele, o samba vencedor carrega o DNA da Mangueira e, ao mesmo tempo, exalta o Amapá e a figura de Mestre Sacaca.
“A Mangueira é tudo na minha vida, minha inspiração. Quando a gente faz um samba, coloca o coração e o sangue verde. Trouxemos uma galera do Amapá para abraçar a gente, e vamos abraçar o povo do Amapá com a nossa garra. A Mangueira é uma árvore negra, fruto de resistência. Assim como a floresta preservada, ela é história de pé, preserva cultura, identidade e símbolos. Nosso samba une a preservação do Amapá com a identidade da Mangueira”.
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“Foi a minha oitava vitória na Estação Primeira. Na maior escola de samba do planeta. É uma emoção que não tem explicação. Eu vou me doar o máximo. Eu vou fazer de tudo para a Mangueira ser campeã no carnaval, em 2026. Pois nós temos hoje o melhor samba do carnaval”, garantiu o compositor Igor Leal.
Estreante nas disputas da Estação Primeira, Herval Neto não escondeu a emoção de já conquistar sua primeira vitória. Ele ressaltou a simbologia do samba dentro da preparação da escola para os 100 anos que serão celebrados em 2028.
“É um samba que prepara a Mangueira para o centenário. Quando a gente fala “árvore mulher Mangueira quase centenária”, a emoção vem demais. Que Benedita de Oliveira, mãe da nossa história, continue abençoando todo o povo da Mangueira e o povo do Amapá, que foi tão bem-vindo. Eu amo a Mangueira. É o primeiro samba que eu disputo e eu ganhei, estou muito feliz”.
Aos 74 anos, Paulo Cesar Feital viveu na quadra da Mangueira uma emoção que descreveu como “um presente de Deus”. Experiente compositor de festivais e concursos, ele afirmou que vencer na Verde e Rosa foi comparável à sensação de sua primeira conquista ainda adolescente.
“Conservar o espírito jovem é essencial. Ganhar na Mangueira me emocionou como se eu tivesse 18 anos. Embora o corpo envelheça, o espírito precisa se manter jovem. Essa emoção, especialmente vindo de uma escola tão tradicional e grandiosa, é gratificante demais”.
Sobre o processo de criação, Feital destacou a força do grupo e o impacto do refrão principal.
“A composição foi muito fácil porque é um grupo de grandes compositores. Acredito que o refrão “A magia do meu tambor” seja particularmente impactante. A letra é primorosa e não digo isso por mim, mas pelo todo. Tivemos adversários à altura, mas a totalidade do nosso samba é o que mais me inspira e me comove”.
Dudu Azevedo: ‘Vem uma plástica muito bonita da Mangueira’
O diretor de carnaval da Estação Primeira de Mangueira, Dudu Azevedo, fez uma avaliação positiva do trabalho realizado em 2025 e destacou que a base será mantida para o desfile de 2026. Ele ressaltou o planejamento conjunto e a importância da estrutura que a escola conseguiu levar para os ensaios.
“A gente fez um trabalho muito de equipe. Toda segunda-feira, depois do ensaio na Visconde de Niterói, a gente sentava pra bater um papo e acertar. A condição que a presidente deu pra gente ensaiar em uma rua do tamanho da avenida, com recuo no mesmo padrão, trouxe organização que levamos para a Sapucaí. Isso deu muito certo. A continuidade para 2026 é exatamente em cima do que deu certo em 2025. A Mangueira vai desfilar com três mil componentes e cinco alegorias, sendo uma acoplada”.
Sobre a parte plástica, Dudu ressaltou a felicidade de Sidnei França, carnavalesco da escola: “Vendo o Sidnei feliz, a gente sabe que vem uma plástica muito bonita da Mangueira”.
Dudu também comentou a adaptação às cabines de jurados espelhadas no Sambódromo: “Comissão de frente, casal e demais segmentos estão ensaiando estratégias para os dois lados. O trabalho é justamente esse: preparar para continuar buscando a excelência e a nota máxima”.
Dowglas Diniz: ‘Cantar na Mangueira é o amor da minha vida’
Promovido a cantor oficial solo da Mangueira, Dowglas Diniz falou da emoção ao receber a notícia diretamente da presidente Guanayra Firmino. “Foi repentino, da forma como aconteceu. A presidente me chamou, disse que confiava em mim, que a escola confiava em mim. Fiquei surpreso, mas aceitei com muita felicidade. Estou preparado, tenho estudado e me dedicado muito. Vai ser gratificante honrar tantas pessoas na grande Mangueira”.
Cria do Morro da Mangueira, Dowglas não esconde a responsabilidade de suceder nomes históricos. “Assumir o microfone por onde passou Jamelão dobra a responsabilidade. Mas, por ser cria daqui, apesar da cobrança, também tenho apoio intenso da comunidade. No fim, é tranquilo, porque cantar na Mangueira é o amor da minha vida”.
Ele também ressaltou a sintonia com os mestres de bateria. “É uma irmandade. Nós fomos formados juntos na Mangueira do Amanhã. Eu vim da bateria, tudo fica mais fácil. Essa troca e consultoria em conjunto é muito grande, e facilita muito nosso trabalho”.
Abordagem inovadora na construção do enredo
Os enredistas da Mangueira, Felipe Tinoco e Sthefanie Paz, exaltaram o amadurecimento do desfile de 2025 e a escolha inovadora do enredo de 2026, que homenageia Mestre Sacaca, figura emblemática do Amapá. “O enredo de 2025 evoluiu em paralelo à compreensão da comunidade. Foi um trabalho de consolidação e comunicação da escola, com destaque para o Manifesto Reabanta, lançado na véspera do carnaval”, disse Tinoco.
Sobre a escolha do tema de 2026, Sthefanie explicou: “Buscávamos um enredo que refletisse a identidade da Mangueira e trouxesse uma nova perspectiva. Sacaca é uma figura afro-indígena do Amapá que incorpora elementos das culturas afro e indígena. Mantivemos a essência da Mangueira, mas introduzimos uma abordagem inovadora”.
A dupla destacou a troca cultural com o estado do Amapá: “Foi muito enriquecedor. Estivemos lá diversas vezes, e eles também vieram participar dos nossos eventos. Conhecemos familiares e pessoas próximas a Sacaca. Fizemos pesquisa bibliográfica e imersão cultural. Foi uma experiência gratificante”, ressaltou Tinoco.
Sobre a parceria com o carnavalesco Sidnei França, Sthefanie destacou a sintonia da equipe: “É uma relação de sinergia e diálogo constante. Eu, Tinoco e Sidnei estamos sempre alinhados no que precisamos entregar”.
Tinoco completou: “Sidney formou uma dupla apaixonada pela Mangueira, dedicada ao barracão e a cada fase do projeto. Nosso trabalho é movido por profissionalismo e paixão”.
Casal diz: ‘Vocês podem aguardar uma roupa linda, emocionante’
O casal “Furacão”, formando por Matheus e Cintya, fez fez um balanço do último carnaval e destacou o aprendizado que a experiência trouxe para a dupla. “Cada carnaval é um carnaval, cada samba é um samba. O de 2025 foi um grande aprendizado para todos nós, e encerramos esse ciclo com lições importantes”.
“Foi muita dança, muito furacão e, acima de tudo, Mangueira entendendo que a gente fez o melhor. A despontuação não estava na nossa dança, esteve na fantasia, na bandeira. E a gente entender que o nosso trabalho foi entregue, como a maioria, na pontuação, entregue, foi muito bem feito”, avaliou o mestre-sala.
Sobre a fantasia que o casal apresentará em 2026, a porta-bandeira adiantou que será um dos pontos altos do desfile: “Vocês podem aguardar uma roupa linda, emocionante. É uma fantasia que vai encantar a todos, já encantou a mim, ao Matheus e também à nossa presidente Guanayra Firmino. Mas, junto da beleza, vem muito trabalho. Fizemos uma imersão no estado, conhecemos o marabaixo e podem aguardar que terá um pouquinho dessa dança em nossa apresentação. Não vamos exagerar, mas esse toque estará presente tanto na quadra quanto na avenida”.
O samba escolhido, segundo Cintya, também será um aliado para o casal na Sapucaí: “É um samba que fala do Mestre Sacaca, que empolga, que traz alegria e a energia da Mangueira. Ele também dialoga com o marabaixo, que é um dos pontos fortes desse enredo. Isso nos ajuda muito a transmitir emoção na avenida”.
Cintya também comentou o desafio da nova cabine de jurados espelhada no Sambódromo: “Vai nos tirar da zona de conforto, com certeza. Sempre trabalhamos voltados para um lado, e agora precisamos pensar nos dois. Mas acredito que a cabine dupla veio para mostrar a capacidade de todos os casais, não só o da Mangueira. Podem aguardar uma linda apresentação”.
“Repertório, acho que é o mais importante para o casal furacão, é ter repertório, independente de cabine espelhada. A gente entende que tem repertório para dançar tanto na espelhada como na normal. O mais importante é que a gente entende que isso não é um desafio. Isso faz parte do nosso repertório, que é o mais importante pra gente. Não vamos ver como um desafio, mas sim como algo a mais para nossa dança. Estamos muito felizes com essa mudança e com o poder de transformar isso em trabalho”, contou Matheus.
Vai ter Marabaixo na bateria da Mangueira
Os mestres de bateria Rodrigo Explosão e Taranta Neto fizeram um balanço positivo da atuação da Mangueira em 2025, apesar dos ajustes que ainda precisam ser feitos para o próximo Carnaval. “O último desfile da Mangueira, pra gente, foi muito satisfatório. Pegamos o samba, que era desacreditado. Conseguimos trabalhar e deixar ele em alta. Graças a Deus, deu tudo certo. Isso é tudo construção junto com trabalho. E, no final de tudo, foi um dos mais ouvidos do Carnaval. Assim, o último Carnaval para a gente foi perfeito. Agora vamos pra 2026”, afirmou Rodrigo. Já Taranta destacou a necessidade de corrigir alguns pontos internos: “Acho que o desfile do ‘Amém’ 25 da Mangueira foi muito bom. Tivemos mais pontos positivos do que negativos, só que os negativos fizeram a gente parar lá atrás, sem voltar nas campeãs. É coisa que a gente precisa acertar dentro de casa. Barracão, quesitos… mas acredito que já estamos nesse caminho de acertos”.
Pensando no samba escolhido para 2026, ambos confirmam que o trabalho de criação já começou. “A gente estava trabalhando os quatro sambas. Já tínhamos algumas ideias em mente. Agora é continuar ouvindo para a melodia ficar mais natural, entrar no sangue, e terminar de encaixar as bossas no samba, para ser mais um carnaval grande para a Mangueira”, explicou Rodrigo. Taranta complementou: “A única ideia concreta que já tínhamos era o marabaixo, que colocaríamos em qualquer samba que ganhasse. Agora, com o samba escolhido, começamos imediatamente a trabalhar porque já temos a gravação marcada. Nossa vida passa a ser aqui na quadra até o desfile”.
Vitor Art destaca evolução musical e parceria com Digão no carro de som
O diretor musical da Mangueira, Vitor Art, que divide a função com Digão do Cavaco, avaliou positivamente o trabalho desenvolvido em 2025. Segundo ele, a escola conseguiu implantar ideias antigas e amadurecer processos. “Coisas que imaginávamos há 10 anos, hoje conseguimos executar porque o processo exige tempo. Não é de um carnaval para o outro que se tem evolução. Muitas vezes pensamos, executamos, erramos, ensaiamos, voltamos. Às vezes não fica da maneira que acreditamos, então tiramos, repensamos e buscamos novas possibilidades. Acho que estamos numa crescente, evoluindo para chegar onde realmente queremos”, afirmou.
Entre os pontos destacados, Vitor ressaltou a convivência com o intérprete Dowglas. Para ele, o entrosamento é fruto de uma relação construída desde os tempos da Mangueira do Amanhã. “De modo geral, é muito fácil e muito bom, porque nos conhecemos há muito tempo. Sabemos nossas qualidades e defeitos, e isso ajuda muito no trabalho. Trabalhar com o Dowglas é ainda mais tranquilo porque acompanhamos a trajetória dele desde a escola mirim. Hoje, tê-lo como voz principal, dividindo com o Marquinhos, foi muito importante nessa transição de responsabilidades. É gratificante ver o crescimento dele desde o início”.
Harmonia em equilíbrio
Integrante da comissão de harmonia, Valber Frutuoso explicou como a equipe divide suas responsabilidades. “Somos sete na comissão, cada um com funções específicas: montagem do roteiro, relação palco-bateria, arregimentação de segmentos. É um trabalho coletivo, com todos envolvidos. A gente faz o trabalho inicial aqui, quinta-feira, com a comunidade aprendendo o samba. Assim, quando vamos para a rua, todos já dominam o canto e os detalhes”.
Valber também falou da relação com o diretor de carnaval: “O Dudu é extremamente competente, organizado e dialoga muito. É um super parceiro, nosso grande coordenador. E a presidente é nossa grande mestra”.
Por fim, comentou sobre o julgamento do quesito harmonia: “O equilíbrio é fundamental. Não se pode cobrar de quatro mil componentes a mesma precisão vocal exigida do carro de som. O importante é que os julgadores tenham bom senso, equilíbrio e coerência, para que o trabalho da escola seja avaliado da forma mais justa possível”.
Como passaram os sambas na final
Parceria de Alexandre Naval: O primeiro samba a entrar na disputa da grande final foi assinado por Alexandre Naval, Wendel Uchoa, Ronie Machado, Giovani, Marquinho M. Moraes e Ailson Picanço. Logo de cara, a defesa contou com a potência e a experiência de Wantuir, que fez uma apresentação de impacto. Mas, antes mesmo de os intérpretes subirem ao palco, já era possível sentir a força da obra: o público puxou os versos com entusiasmo. A torcida veio preparada. Além da quantidade impressionante de bandeiras, muitos levantaram luzes que simulavam velas, criando um clima especial e diferente. O resultado foi uma recepção calorosa do público que acompanhava a final. Um dos momentos mais marcantes foi a chegada do trecho final: “Canta! No terreiro oração se dança! / No toque de caixa ligeiro / A bandaia se faz entender / Samba! / No Laguinho, rei sentinela / Com os crias da favela / A floresta vai vencer!”. Esses versos abriram caminho para o refrão principal com intensidade, trazendo a sensação de que a obra ganharia ainda mais corpo logo adiante. Durante o período em que apenas o público segurou o canto, o samba não perdeu força nem ritmo, mostrando consistência e firmeza.
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Parceria de Pedro Terra: O segundo samba da noite veio da parceria de Pedro Terra, Tomaz Miranda, Joãozinho Gomes, Paulo César Feital, Herval Neto e Igor Leal, com uma interpretação brilhante de Tinga. Cercado de grande expectativa pela trajetória que construiu ao longo da disputa, o samba atraiu todos os olhares na quadra e correspondeu plenamente: foi uma apresentação de nível campeão, com força, emoção e empolgação na medida certa. Em nenhum momento houve queda no rendimento; pelo contrário, a obra cresceu ao longo dos 25 minutos, inclusive no trecho de coro da torcida. O ponto alto ficou por conta do refrão final: “Chamei o povo daqui, juntei o povo de lá / Na Estação Primeira do Amapá”. Essa parte caiu de vez no gosto da galera e foi entoada de forma animada e coesa a cada passada. A sintonia era tanta que foi possível ver diversos segmentos da escola cantando com entusiasmo.
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Parceria de Francisco Lino (Amapá): A terceira parceria da noite veio diretamente do Amapá e marcou presença na final. A obra, assinada por Francisco Lino, Hickaro Silva, Camila Lopes, Silmara Lobato e Bruno Costa, chegou acompanhada de uma torcida animada. No entanto, o samba acabou sendo recebido de forma tímida pela quadra, com pouca adesão do público. O ponto de maior destaque ficou por conta do refrão: “Mangueira chamou: ‘Sacaca!’ / Minha voz ecoou na mata! / O meio do mundo é a nossa aldeia / Incorporou! A Amazônia é negra!”, que ganhou mais força e vibração ao longo dos 25 minutos de apresentação. Vale destacar que essa recepção não esteve ligada ao desempenho dos cantores, que fizeram uma apresentação segura e satisfatória.
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Parceria de Verônica dos Tambores (Amapá): Assim como a anterior, a última parceria da noite também veio do Amapá. A obra, assinada por Verônica dos Tambores, Piedade Videira, Laura do Marabaixo, Antônio Neto, Clóvis Junior e Marcelo Zona Sul, conquistou a atenção total do público, que parou para acompanhar e recebeu a apresentação com entusiasmo genuíno, algo que chamou bastante a atenção. Um ponto importante foi a condução firme e vibrante por parte dos intérpretes. A expectativa era alta e, no fim, ficou a sensação de dever cumprido. Apesar de contar com uma torcida reduzida, a apresentação foi excelente e muito animada, com o público da quadra abraçando a obra e contribuindo para o clima. Entre os momentos de destaque, brilhou o refrão do meio: “É de manhã, é de madrugada / É de manhã, é de madrugada / Couro de sucuriju no batuque envolvente / Quilombola da Amazônia jamais se rende!”. Esse trecho sacudiu a quadra e funcionou muito bem em todas as passadas. Mesmo nos momentos em que o canto ficou centrado no público, o rendimento se manteve estável. No balanço geral, foi uma apresentação consistente, que reafirmou o favoritismo da parceria amapaense.
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