Compositores: Ezio San, Thiago de Souza, Caique Gildo e Robson Reis
Em cada “canto” do morro haverá:
Um quê de arengueiro, e “Minha” viola
A “Rosa”, de raro perfume
Do verde ao lume
Do sonho à escola
Na “Alvorada” em poesias
Construindo melodias
Cordas de aço, em nossa trincheira
E se “O Mundo é um Moinho”
A sorrir em meu caminho
Volto à Estação Primeira
“Minha Mangueira”
Nunca se esqueça de quem é a sua voz
O povo interpreta na avenida
Quem interpretou em vida
A emoção de todos nós
Quem sou eu pra ter direitos exclusivos sobre ela?
Se o samba é matriz lá na favela
E o artista no asfalto, autoridade
Feito o Pai da nota dez
Ilustre filho deste chão
Conduz em passos tão lindos
Uma legião de Angenores, Josés e Laurindos
Que tiram versos da “CARTOLA”
Em doces notas feito “JAMELÃO”
O samba nasceu “DELEGADO” à Primeira Estação
Soa Poesia na voz dessa gente
Retinto bailado, gingado indolente
A trinca de ouro da nossa Cultura
Eu sou a Mangueira, ninguém me segura