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Leandro Vieira vai acumular trabalho na Mangueira e na Imperatriz em 2020

Durante a festa neste domingo na Imperatriz, pouco antes da apresentação de Iza, o presidente Luizinho Drumond emocionado no palco fez questão de ressaltar a importância da chegada do carnavalesco Leandro Vieira à escola.

“Foi uma honra para nós ele ter aceitado. Gostaria de agradecer a Mangueira que cedeu o Leandro para dividir com a gente. Para mim são duas enormes escolas. Se Deus quiser ele virá para tornar a escola campeã, e tenho que agradecer a vocês (se dirigindo ao público), sem vocês não teria essa festa maravilhosa”, disse o presidente.

Sobre a pressão de subir a Imperatriz para voltar ao Especial, elite do carnaval ao qual a escola de Ramos tem oito conquistas, Leandro preferiu não amarrar o sucesso do seu trabalho a essa expectativa.

“Não sinto pressão porque eu não coloco o meu trabalho nesse lugar. Todo ano eu trabalho na intenção de fazer o melhor que eu posso. Se o melhor que eu posso fazer levar ao campeonato eu não sei. A gente trabalha para fazer o melhor que pode com a intenção de alcançar um resultado. Mas eu nunca permiti que o meu trabalho sofresse essa pressão, pois ela é ruim, querer ganhar a qualquer custo eu não sei se vale a pena”.

O carnavalesco também revelou que a ideia do resgate do enredo de 1981 partiu do próprio artista.

“Partiu de mim. A escola precisava disso, ficou muito tempo envolvida com algumas questões que dificultaram um pouco o início do trabalho. A escola não tinha muito tempo para fazer uma disputa de qualidade e precisava iniciar um carnaval, e aí eu acho que a melhor opção era reeditar e a escola é uma escola com grande sambas, grandes enredos, não foi difícil escolher o Lamartine. E é uma reedição, não uma cópia, então é o olhar do Leandro, vou representar o meu Lamartine. A escola fez em 1981 e agora fará com um outro olhar”.

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