Grande Rio e Viradouro terminaram o carnaval empatadas e o quesito Evolução, o último a ter as notas divulgadas, foi o de desempate e a escola de Duque de Caxias acabou ficando em segundo lugar. Os julgadores apontaram problemas na evolução, buracos causados pelas alegorias, tanto no primeiro quanto no quarto carro. Foram cinco notas 9.9 para tricolor de Caxias. * VEJA AQUI MAIS NOTÍCIAS NA PÁGINA DA GRANDE RIO
O jurado Mateus Dutra apontou ainda um estreitamento entre a vigésima ala e o quarto carro, não deixando espaço para musa Pocah evoluir. Gerson Oliver apontou o problema de acoplamento do primeiro carro que ocasionou um buraco entre a alegoria e ala.
“Chegou em frente ao módulo aos 0:03 aos 0:11 houve um descompasso e um enorme clarão/espaço entre a ala 01 e a 1º alegoria, pois a segunda parte da alegoria ainda não havia sido acoplada. Após a devida correção a agremiação evoluiu de forma coesa”, justificou Gerson. * LEIA AQUI TODAS AS JUSTIFICATIVAS DO ESPECIAL
“Com uma ótima apresentação a escola cometeu um erro considerável ao deixar que a ala 01 e a destaque de chão de distanciassem demais da alegoria 01 causando um clarão considerável”, Gustavo Paso identificou o mesmo problema.
Veronica Torres enfatizou a vibração e animação da escola, porém, o problema com a primeira alegoria também atrapalhou a evolução da escola.
“A escola chegou em frente ao módulo 03 aos 15’ com vibração e empolgação; porém apresentou problemas de coesão aos 24’ com abertura de claro (buraco) entre a destaque de chão (cores da noite) e a ala 01, esse claro ocasionou aceleração na cadência/ritmo da escola”, disse Veronica.
“A escola fez um belo desfile, com os componentes empolgados e embalados pelo samba contagiante. Só não levou nota máxima porque formou um buraco entre o carro 4 e a ala 20 (velha guarda), um pouco antes – porém, visível – do módulo 4. O problema acabou sendo corrigido antes do carro chegar ao módulo, mas a escola teve que acelerar o passo”, pontuou Lucila de Beaurepaire.
Mateus Dutra, jurado do último módulo, explicou que apesar da fluidez do desfile o quarto carro também abriu um buraco e depois estreitou o espaço entre musa e ala.
“Acadêmicos do Grande Rio vinha realizando um desfile empolgante e vibrante, mantendo perfeita fluidez e coesão na sua apresentação, quando lamentavelmente um grande claro foi detectado no campo de visão esquerdo do módulo 5, aos 51’ de desfile, “claro” esse que ocorreu entre a ala 20 e a alegoria 4, acarretando inclusive estreitamento do espaço e prejudicando a dança e a evolução da sua destaque de chão, musa Pocah”, disse.