Das quatro notas do quesito Comissão de Frente, a Estação Primeira de Mangueira recebeu dois 10 e dois 9,9, que lhe custaram, na contabilização final, 1 décimo (0,1), já que a menor das quatro notas é, de acordo com o regulamento da Çiga, sempre descartada. Em caso da menor nota se repetir, como no caso da Comissão de Frente da Mangueira, apenas uma é descartada.
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Para entender a avaliação da comissão de frente, é preciso saber, em primeiro lugar, que a nota é dividida em duas partes, sendo 5,0 voltados à proposta cênica e figurino dos dançarinos (concepção/indumentária) e 5,0 destinados à execução da dança ao vivo (realização).
As duas notas máximas vieram dos jurados Raffael Araújo e Raphael David Filho. Paola Novaes pontuou em 4,9 a concepção e 5,0 a realização, enquanto Rafaela Riveiro Ribeiro teve uma visão oposta, avaliando em 5,0 a concepção e 4,9 a realização da comissão de frente mangueirense.
Para Paola, o desconto “ocorre por questão objetiva, uma vez que o adereço de cabeça de um dos componentes, ao ser desamarrado para virar véu, deu um nó durante ato da performance, causando quebra no movimento e efeito propostos”.
Já Rafaela justificou sua nota com o seguinte texto: “Durante a apresentação em frente ao módulo 2, no momento em que os “véus sobrepõem os bantos”’ para que renasçam no Rio de Janeiro, componentes com dificuldades nessa sobreposição, sendo que 1 (um) não conseguiu fazê-lo (-0,1)”.