728x90
InícioGrupo EspecialJulgadores despontuam fantasias da Portela por repetição no uso de materiais

Julgadores despontuam fantasias da Portela por repetição no uso de materiais

O conjunto de fantasias da Portela perdeu décimos por conta da repetição de material (acetato) nas fantasias, tornando as soluções propostas muito parecidas. Além disso, os julgadores Regina Oliva e o Paulo Paradela despontuaram as fantasias por conta de peças danificadas. Eles elogiaram mas enfatizaram a importância da diversidade de materiais e soluções.

Para Helenice Gomes, o problema foi a repetição do material em alas seguidas. “Concepção – 4,9. O casal de carnavalescos, ao propor cabeças e costeiros de mesmo material, acetato, e formas semelhantes, apresentou um conjunto de fantasias regular, mas repetitivo. Por exemplo a sequência de alas: 06, 07, 08, 09, 10, 11”, explicou Helenice.

portela desfile 2020 108 Copy

O jurado Paulo Paradela falou da repetição do material e ainda citou alas com fantasias danificas. “Concepção: Ala 10, 11, 12 – Mesma solução de costeiro utilizado e de forma sequencial; ausência de criatividade. Ala 22 – apesar de ser uma fantasia de bela concepção não foi possível identificar nos elementos escolhidos e na sua solução a proposta original, que era o Cauim, bebida sagrada destinada aos adultos. Ala 07 e 21 – vários componentes com elementos do costeiro quebrados. Ala 27 – Em algumas fantasias o elemento do costeiro estava danificado. Em outros, o costeiro estava dobrado ou amarrado”, explicou Paradela.

“Ala 12: vários adereços das pernas soltos, inclusive arrastando; ala 20: apresentou o mesmo problema: adereços das pernas soltos e alguns arrastando. As fantasias estavam contextualizadas. Concepção (-0,1)”, justificou Regina Oliva.

portela desfile 2020 047 Copy

“Concepção – A opção foi para um material que desse efeito durante o dia. A proposta das cores (cromáticas) eram boas. Mas mereciam mais diversidade, ficou muito uniforme. A indígena teve um colorido original, com características fortes. Faltou nos figurinos um colorido natural, mas dentro do contexto da etnia. O material utilizado na sua totalidade ficou genérico”, explicou Sergio Henrique da Silva.

Wagner Louza elogiou os tons e cores usados no desfile mas despontuou a falta de variações nas fantasias. “Realização: 4,9. A escola desenvolveu um rico estudo em termos de cor e suas passagens harmônicas de tons cromáticos ao longo de todo o desfile. Contudo, a modelagem da indumentária indígena apresentava poucas variações em termos de formas, volumes e texturas, em determinadas alas, as fantasias eram muito semelhantes, como por exemplo, as alas 01 e 07, 24 e 25 e as alas 28 e 29. Na ala 15, o “remo”, adereço fundamental, ficou encoberto pelo volume do adereço de cabeça”.

- ads-

Tripé, iluminação e interação! Coreógrafo do Salgueiro revela detalhes da comissão de frente para o desfile oficial

O CARNAVALESCO conversou com o coreógrafo da comissão de frente do Salgueiro, Paulo Pinna, que falou sobre o acolhimento da escola e a parceria...

Nos 30 anos do ‘Jegue’ e ‘Gosto que me enrosco’, integrantes de Portela e Imperatriz relembram o desfile de 1995

Todo sambista que se preze continua cantando ao ouvir alguém entoar "Balançou, não deu certo, não, pois não passou de ilusão..." ou "Bate o...

De olho nos quesitos: Liesa flexibiliza uso de cacos no quesito Harmonia e alas coreografadas em Evolução

Em toda apuração, quando Jorge Perlingeiro anuncia a leitura das notas dos quesitos Harmonia e Evolução, dirigentes e integrantes das escolas sentem um frio...