Em um injusto rebaixamento no Grupo Especial, o Império Serrano recebeu notas inaceitáveis no quesito Fantasias. A verde e branco da Serrinha apresentou um conjunto adequado, mas foi ceifado pelo júri da Liga. A agremiação recebeu as seguintes notas: 9.5, 9.7, e duas notas 9.8.
A julgadora Regina Lima deu 9,5 e justificou: “No meu campo de visão observei: Ala 01: Não houve uniformidade na maneira de conduzir a alegoria de mão. Alguns integrantes levaram a alegoria pelas duas mãos, outros pela mão esquerda, outros pela mão direita. Visual da ala ficou prejudicada, as alegorias impediram a evolução dos componentes, pois umas chocavam com outras; (uniformidade); alas 08, 18 e 19: ocorreu o mesmo da ala 01 (uniformidade); ala 12: as taças de cerveja de vários chapéus estavam caídos para trás (acabamento); ala 02: baianas com comprimento acima do tradicional, aparecendo as pernas das integrantes, contrariando os descrito no Abre-alas, página 32: ‘com um traje que une a tradição indumentária da baiana…’ (concepção); alas 05 e 06: integrantes com acessóriosdas pernas soltos, alguns integrantes estavam arrastando os mesmos (acabamento); ala 28: aconteceram os mesmos problemas das alas 05 e 06 ; faltavam pompons (acabamento); ala 17: várias saias aparecendo o forro, argneadas, com poucas fitas, tecido utilizado não teve bom caimento (perde em concepção e execução). Contabilizando, foram quatro ocorrências de acabamento (alas 04, 05, 06, 12 e 28); quatro ocorrências de uniformidade (alas 01, 08, 18 e 19); pontuando oito ocorrências em realização; uniformidade: alas 01, 08, 18 e 19; duas ocorrências em concepção nas alas 02 e 17. Sendo desconto de 0,2 em concepção 0,3 em realização. Ratificação: 4,7 em realização e 4,8 em concepção; Totalizando 0,5.”
O julgador Wagner Louza deu 9,7 e disse: “Concepção: 5,0. Realização: 4,7. Nas alas 05, 06, 07, 09, 14 e 26 houve uma repetição da solução plástica das fantasias todas apresentaram costeiros muito semelhantes, sendo circulares e arrematadas com penas parecidas, a única diferença era a cor. Essas alas apresentaram baixa qualidade estética. Na ala 05, a simbologia do ‘Bagaço da laranja’ ficou pouco evidente, no costeiro havia uma forma que lembrava um girassol, comprometendo a leitura. Na ala 12, o adereço da cabeça não foi bem executado e o acabamento de baixa qualidade comprometeu a leitura da ‘Espuma da cerveja’. Na ala 14, a representação da ‘Lua’ estava sem o devido destaque, comprometendo a leitura. Na ala 18, a maioria dos ‘Corações’ estavam amassados. Na ala 29, com a movimentação da sobressaia, a imagem de Dona Ivone Lara ficava oculta em muitos momentos.
O julgador Sérgio Henrique de 9,8 e explicou: “Concepção: alas 4 e 12 foi a falta de adequação ao tema. Alas 5, 6 e 8 não ocorreu significado ao homenageado, dificultando o entendimento. Realização: Ala 18 faltou tecido da cintura até o chão. Alas 5, 6 e 20: mal acabamento nos costeiros, ocorrendo falta de apuro estético. Ala 29: cobria o rosto da homenageada”.
O julgador Paulo Paradela deu 9,8 e citou: “Realização (-0,2). Ala 02: Em algumas baianas, elementos da parte de trás do costeiro estavam despencando ou descolados. Ala 06: Apesar da cabeça que compunha a fantasia não aparentar ser pesada, vários componentes estavam segurando a mesma , demonstrando algum problema com o design da solução adotada, proporcionalidade ou dimensão. Alas 09 e 14: Em ambas as alas, problemas com acabamento na parte de trás do costeiro. Além da ausência de um maior apuro estético , o acabamento apresentado estava descolado ou com alguma lavaria em alguns componentes das alas. Ala 18: O coração que compunha a parte da frente e de trás do costeiro estava danificado na maior parte dos componentes da ala.”