O Manual do Julgador para os desfiles do Grupo Especial do Rio de Janeiro deu protagonismo para os intérpretes e suas equipes de carro de som na avaliação do quesito Harmonia. Agora, o julgador terá que considerar, segundo o Manual, “a parte musical profissional da escola, de modo que o intérprete principal esteja em harmonia com os intérpretes de apoio e os músicos do carro de som, em consonância com a bateria”.
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Além disso, ele terá que avaliar a “a apresentação vocal dos intérpretes (principal e de apoio) e a execução adequada do arranjo entre os instrumentos de base”.
Outros pontos para avaliação dos julgadores de Harmonia
– A perfeita igualdade do canto do Samba-Enredo, pelos componentes da Escola, em consonância com o “Intérprete” (também chamado de “puxador” ou Cantor) e a manutenção de sua tonalidade;
– O canto do Samba-Enredo, pela totalidade da Escola;
– A harmonia do samba.
Não levar em consideração
• a eventual pane no carro de som e/ou no sistema de sonorização da Passarela;
• a realização dos chamados “cacos”, que fazem parte da tradição do Carnaval, desde
que sejam realizados sem exageros, dentro do bom senso, de maneira que não
prejudiquem a interpretação geral do samba-enredo;
• a afinação dos componentes de alas, uma vez que todos são amadores, devendo ser
avaliado apenas se estão, na totalidade, cantando ou não o samba-enredo;
• a presença de buracos entre alas ou a empolgação dos componentes de alas, uma vez
que as questões são relativas ao quesito Evolução;
• problemas de Harmonia ocorridos em outros pontos da avenida, uma vez que a
avaliação deve ser realizada apenas dentro do campo de visão/ audiç~so do módulo
em que está o julgador;
• questões inerentes a quaisquer outros Quesitos.
