Compositores: Drummond – Nando do Cavaco – André Ricardo Godoi – Juninho Luang – Alcides Jr. Filosofia – Marcos Juninho da Vila
Intérprete: Wantuir
Derramem lantejoulas, paetês…
Entre plumas e, talvez, hibiscos, pedrarias…
Oh, dúbia magia! O brilho fascinante a revelar,
O bicho-homem a intrigar!
Em cena, vai rasgando a fantasia…
Outra pele, outro dia, um artista a se requebrar…
A boca vermelha, a liberdade, o peito nu…
No coração da América do Sul!
Entre “Secos & Molhados”, serpenteou…
De bandeja oferecido, desafiou…
A libido aflora… com seu grito na vitrola, lutou por nós!
É “água do céu”, é “bandido”, é “pecado”,
Predestinado, seu “feitiço” é sua voz!
Ôôôô… Mulheres de Atenas,
Louco da rosa sem cor,
Ôôôô… Se o bicho pega, não corre da dor…
Escorre seu sangue latino, pavão divino, é cantor!
“Vira, vira… vira homem… vira, vira… “
“Vira, vira lobisomem… vira, vira…”
Rasgou a pele, na Avenida é saltimbanco,
Colorido em verde e branco, lá vai ele a provocar!
Camaleão a arrepiar…
“Quem não sabe o que é o amor”, Imperatriz!
Não sabe viver pra ver o dia nascer feliz!
Olha ele chegando, fazendo alvoroço!
Pode aplaudir: Ney Matogrosso!
“Deixa a tristeza pra lá”, vem viver…
Vem sambar com a Imperatriz!
E sair por aí pra botar
O seu “bloco” na Sapucaí!