O presidente da Portela, Luis Carlos Magalhães, presente no velório de Monarco, na quadra da escola, neste domingo, falou sobre a morte do presidente de honra da azul e branco.
“Foi um longo período de hospitalização. Para quem tem um pouco de compreensão da vida fica sabendo o que viria por aí. O que conforta é a belíssima vida que ele teve. Tinha como referência máxima na vida o Paulo da Portela. Ele procurou seguir os passos. Trouxe para si a missão de contar uma história tão longa e bonita que é a história da Portela. Era a coisa que ele mais gostava de fazer. A quantidade imensa de jovens que vinham procurá-lo e cantam os sambas dele. Um grupo de apaixonados por ele no Brasil inteiro. Agora, cabe a essa geração de manter todas tradições e história da escola. O título de 2017 foi uma grande alegria para ele. Antes da morte, nós fizemos a homenagem com a sala de troféus na quadra. O Monarco sempre será homenageado”, disse.
O vice-presidente da Portela, Fábio Pavão, citou que Monarco era o guardião da memória portelense.
“O Monarco é nossa grande referência. Como artista, compositor, músico, um dos maiores compositores do samba carioca. Para gente, ele era muito mais que isso. Nossa referência também em relação nossa história. O guardião da nossa memória. Ele ensinou para várias gerações os valores da escola. O que os nossos fundadores tinham como princípios. Ele tinha prazer em sentar com o mais jovem, conversar e contar a história da Portela. Aprendemos com o Monarco o que é a Portela. O samba carioca perde uma grande referência e a Portela em relação a sua história”.