Na última quinta-feira ocorreu o primeiro encontro chamado “Liga de Portas Abertas”. O objetivo do projeto é reunir diversos sambistas que se inscreveram pela internet com o intuito de contribuir para a melhoria do Carnaval de São Paulo. A entidade considera que a visão externa é muito importante para os próximos passos da gestão. A dinâmica foi produtiva, e muitas questões foram debatidas, como segurança, iniciativas para turistas, melhorias no regulamento, critérios de julgamento, uso da Fábrica do Samba, reformas no Anhembi e outros assuntos variados.
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Na mesa, estiveram os presidentes Nanão (São Lucas), Carlão (Tom Maior) e Angelina (Rosas de Ouro), além do representante da velha-guarda, mestre Mercadoria, e do presidente da Liga-SP, Renato Remondini. Todos puderam interagir e expor suas visões sobre o futuro do Carnaval, respondendo às perguntas do público presente no auditório.
O CARNAVALESCO ouviu o presidente Tomate, que fez uma análise positiva. De acordo com o gestor, a intenção é escutar os sambistas e trabalhar a partir das críticas e sugestões.
“Eu acho que aqui é a casa do sambista. A Liga vai acertar e errar, mas, sobretudo, primeiro vai ouvir. Vamos fazer isso e respeitar. O princípio desse projeto é realizá-lo mensalmente, ouvir as pessoas, esclarecer as dúvidas, receber as críticas e trabalhar sobre elas para melhorar o processo. Vai ser uma ação contínua, ouvindo o sambista para que ele se sinta respeitado. Cabe a todos nós, por meio de debates, melhorar cada vez mais o processo do Carnaval como um todo”, disse.
Pensamento moderno
O mandatário afirmou ter gostado das perguntas feitas pelos presentes, ressaltando que a Liga-SP já está trabalhando em algumas delas. Tomate também destacou que o objetivo é sempre pensar adiante.
“A ideia é a gente permanecer pelo menos até outubro ou novembro. Devemos ter mais três ou quatro encontros. Acho que as perguntas foram extremamente pertinentes; muitos dos assuntos que eles trouxeram já estavam em andamento. É um processo evolutivo, e nós vamos melhorar e crescer a cada encontro. Todo ano traz novidades e novos desafios, e temos que nos debruçar sobre eles, entendendo que, se a Liga ficar estagnada, nada acontece. Precisamos sempre renovar, melhorar e pensar para frente”, declarou.
Gestão colaborativa
Sobre o principal desafio desde o início de seu mandato, Renato Remondini afirmou estar alcançando uma maior união entre presidentes e agremiações.
“Um desafio que estamos conseguindo superar é unir os presidentes e as escolas. Fazer com que todos se sintam participantes desse processo de gestão colaborativa. Acho que isso está acontecendo”, completou.