A Imperatriz Leopoldinense define segunda-feira, por meio de uma assembleia geral, quem irá ocupar oficialmente a presidência da escola, após a renúncia de Marcos Drumond, filho de Luizinho Drumond, do cargo. A expectativa é que Cátia Regina Drumond Freitas, vice-presidente executiva e atual presidente interina, seja oficializada no posto.
O site CARNAVALESCO esteve presente na quadra da agremiação gresilense na última quarta-feira, para acompanhar a divulgação da sinopse do enredo para o próximo carnaval, e conversou com Vinícius Drumond (de camisa preta na imagem acima), atual vice-presidente interino e representante da Imperatriz na Liesa. Para reportagem, o dirigente confirmou que ele e a irmã Cátia Drumond pretendem permanecer no comando da escola e falou sobre os planos deles na direção.
“Pretendemos levar o legado do nosso pai. Minha irmã, como já vinha de frente há anos no barracão, vai continuar e vamos fazer todo o possível para que a escola entre na Avenida com um bom samba, sempre disputando títulos… Nosso objetivo é tentar chegar a fazer bons carnavais igual o nosso pai”, afirmou.
A ideia da dupla, segundo Vinícius Drumond, é manter o que já vinha sendo realizado nos últimos meses pelo irmão, Marcos Drumond.
“O projeto é da família Drummond em si. Vamos continuar mantendo a mesma linha”, assegurou. Quanto as maiores metas para o futuro, Vinícius declarou: “O maior sonho nosso é ganhar carnaval, homenagear nosso pai e poder dar essa alegria para ele, onde quer que ele esteja”.
Questionado pela reportagem sobre o atual momento de indefinição na folia, por conta da pandemia do novo Coronavírus, o filho de Luizinho Drumond garante que a escola segue os preparativos vislumbrando a realização dos desfiles no meio do ano que vem.
“Estamos trabalhando com a hipótese do carnaval 2021. Não pensamos ainda o caso de ter somente em 2022. Claro, dependemos também de que tenha uma vacina. Se não tiver vacina, não tem condições de ter carnaval”, relatou.
Na sequência, o dirigente contou como a agremiação tem lidado com este atual momento. “A Imperatriz fez a redução de custos, assim como todas as escolas. Tentamos manter o máximo dos segmentos, dando uma ajuda de custo. E pretendemos continuar com a quadra fechada, enquanto estiver essa pandemia. Lógico que, mais para frente, a gente vai ter que começar os ensaios, assim que tiver vacina, que forem chegando novidades, a gente pretende fazer o carnaval normal para 2021”, disse Vinícius.
Uma medida adotada por algumas escolas para permanecerem em atividade durante a pandemia foram as lives, que servem também como uma possível fonte de renda. Indagado se a Imperatriz cogitou a possibilidade de apostar no formato como forma de angariar recursos, Vinícius Drumond admite que sim, mas revela que a ideia não foi para frente.
“A gente já discutiu isso e não chegamos a nenhuma decisão, por enquanto. Vamos aguardar mais um pouco para saber como é que vai ficar, se vai ter ensaio presencial, se vai ser feito por live, o que vai ser. Hoje, a gente não tem como dar uma decisão a respeito da Imperatriz, porque o cenário do Rio de Janeiro não tem uma definição. Os hospitais estão todos lotados, mas a gente está trabalhando na esperança de que Deus nos ilumine com uma vacina e que tenha carnaval. A gente está dependendo de televisão, patrocínio… Mas estamos correndo atrás de tudo, tentando o máximo possível arrumar alguma renda para escola”, complementou.