A equipe do CARNAVALESCO, através da série “Eliminatórias”, acompanhou mais uma etapa da disputa de samba-enredo da Imperatriz Leopoldinense para o Carnaval 2025. As obras de Hélio Porto e Ian Ruas foram eliminadas. A semifinal acontece no próximo sábado, na feijoada da escola. * OUÇA OS SAMBAS SEMIFINALISTAS

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Parceria de Guga: A segunda parceria da noite foi de Guga, Josimar, Márcio André Filho, Inácio Rios, Zé Inácio e Igor Federal. O samba foi cantado por Wander Pires numa apresentação bem para cima e com um bom início. A parte após o pequeno refrão para Exu se destaca bem e rendeu bastante durante o tempo da apresentação com “Cai o véu da noite/Não está sozinho/Quando ouviu a gargalhada/Seguiu seu caminho”, e com destaque também para o refrão do meio “No reino de Oyó a justiça se espera/Obá buscou/Oluô no tabuleiro revelou…”. Uma apresentação muito correta com Wander levantando muito as pessoas na quadra e conduzindo muito bem o samba o tempo todo.

Parceria de Gabriel Coelho: A quarta obra a se apresentar foi de autoria de Gabriel Coelho, Moisés Santiago, Luiz Brinquinho, Chicão, Miguel Dibo e Orlando Ambrosio com condução de Igor Sorriso, Wantuir e Chicão. Bem empolgado durante a apresentação contagiando a quadra, com uma pegada bem rápida, e versos que tiveram um bom rendimento sendo também bem cantados por pessoas na quadra, como “Ante a sorte era Exu, Vendo a fome em seu padê/O caminho que dá vida, dá a morte ao gargalhar/É boca que tudo come/É olho que tudo vê”, especialmente os dois últimos que foram um rápido refrão. Destaque também para o final da segunda parte que se encaminha para o refrão, desde o verso “O povo lava a alma quarta-feira nas águas de Oxalá” em diante, numa construção que empolga e é bem melódica, sendo um dos destaques das quartas de final, despontando com fortes chances para ser o samba da escola no próximo carnaval.

Parceria de Me Leva: Quinta parceria da noite foi composta por Me Leva, Thiago Meiners, Miguel da Imperatriz, Jorge Arthur, Daniel Paixão e Wilson Mineiro e conduzida por Igor Vianna. Comprovando seu crescimento ao longo da disputa, animou bastante a quadra durante o tempo da apresentação no palco, com muitos cantando muito bem o samba, com destaque para os refrões, e em especial o falso refrão “Justiça maior é de meu pai Xangô/No dendezeiro a justiça verdadeira/Justiça maior é de meu pai Xangô/Meu pai Xangô mora no alto da pedreira”. Destaque também para o trecho que fica entre o refrão do meio e o falso refrão acima, que se inicia com “Mas o dono do caminho não abranda/Foi vinho de palma, dendê e carvão”, um trecho curto mas que chama bem atenção melodicamente. Juntamente com o samba de Gabriel Coelho, este se destaca como um dos melhores da noite e um forte candidato a ser o samba escolhido pela Rainha de Ramos para ser o seu hino em 2025.

Parceria de Renan Gêmeo: Última da noite no palco de Ramos, a parceria de Renan Gêmeo, Raphael Richaid, Rodrigo Gêmeo, Silvio Mesquita, Sandro Compositor e Marcelo Adnet. Cantada por Celsinho Mody e auxílio de Tem-Tem Jr. Mantém uma pegada interessante, com destaque para ambos os refrões, que também foram bem cantados na quadra, em especial o do meio, “Arerá, Arerê!/Vinho de palma e carvão, quizila de sal e dendê/Arerê, Arerá!/A dor que Bará derramou é o fardo do meu Orixá”, que é seguido por uma segunda parte também bem interessante, que tem uma melodia que chama bem a atenção em especial nos versos “Ruína de oyó/O mal no fio do oxê/Pedra rolou, kabecilê”, assim como no crescimento para o refrão final.