Uma relação duradoura entre um profissional e escola de samba é raro de acontecer nos dias de hoje. Porém, o casamento de Fredy Vianna e Mancha Verde segue cada vez mais forte. O intérprete chegou na agremiação no ano de 2012 e, até então, permanece defendendo as cores da entidade. Entre quedas para o Grupo de Acesso, voltas para o Grupo Especial, Desfiles das Campeãs e dois títulos, o cantor continua forte à frente do carro de som da Mancha Verde. Vale ressaltar que Fredy já trabalhou com mais de cinco mestres de bateria e outros grandes profissionais que compôs sua ala musical. Entretanto, a confiança da diretoria no seu trabalho sempre se manteve intacta. O intérprete conversou com o CARNAVALESCO e falou sobre o carinho recíproco que há entre ele e a escola.

Foto: Felipe Araujo/Divulgação Liga-SP

Família Mancha Verde

Fredy, que é o intérprete mais longevo dentre todas as escolas de samba do Grupo Especial e Acesso, declarou seu amor pelo pavilhão da ‘mais querida’. ”Na verdade a Mancha Verde já se tornou uma parte da minha família, a extensão da minha família. É como eu sempre digo, toda vez que eu entro na Mancha parece que é a primeira vez, porque a recepção é tão boa com a minha pessoa, que eu fico muito honrado em defender as cores do pavilhão verde e branco, mais uma vez. A Mancha Verde está no meu coração já”, disse.

Confiança do presidente

O cantor contou da relação que a diretoria tem com ele, especialmente o presidente Paulo Serdan, que, segundo Fredy, sempre diz que só sai da Mancha quando quiser. “Vejo um elo muito forte. Ele é engraçado, ele fala uma frase assim: ‘Você só sai daqui quando você quiser’, porque já faz parte da família e a Mancha já é acostumada comigo. A gente já tem um estilo e a escola gosta, graças a Deus; Não posso perder esse prêmio”, afirmou.

Enredo sensacional e espera por um ótimo samba

Fredy disse que está bastante feliz com o enredo que a Mancha Verde escolheu para o Carnaval 2025. De acordo com o intérprete, o ritmo da Bahia influencia bastante nisso e citou a coirmã Tatuapé, dizendo que a agremiação verde e branco terá dor de cabeça ao escolher o samba-enredo. “Eu acho sensacional, primeiro porque eu gosto do ritmo. O ritmo já ajuda muito, vocês viram com o Tatuapé esse ano. Não foi diferente, acho que vai ser um enredo balançado, nós vamos ter muitos sambas-enredo de qualidade e vai ser uma dor de cabeça boa para escolher. Eu gosto muito. É a festa com a religião, tudo misturado. A Bahia é assim, então nós vamos mostrar essa parte da Bahia com muito orgulho”, completou o músico.