União do Parque Acari

Com afinação de surdos relativamente grave, os marcadores da bateria da Acari, dos mestres Erik Castro e Daniel Silvai pulsaram firmemente. O balanço da terceira foi percebido, dando amparo para os médios como repique e caixa, que tinham boa ressonância.

Nas peças leves, uma fila de cuícas corretas, mais uma de chocalhos ressonantes e outra de tamborins com desenho simples, mas eficaz completaram a parte da frente do ritmo (cabeça da bateria).

Foi possível notar uma paradinha se aproveitando do impacto dos surdos na cabeça do samba. Já a bossa do refrão do meio gera um swing envolvente, além de terminar com uma nunca rítmica interessante no início da primeira do samba. O clima animado do ritmo da Acari ainda contou com paradinha antes do refrão principal, colocando os instrumentos para o alto e terminando o arranjo com outra convenção, que se aproveita do grave das marcações para consolidar o ritmo.

União de Maricá

Com sua pegada acelerada característica, a bateria da União de Maricá de mestre Paulinho Steves contou com o pulsar grave e com firmeza de seus surdos. Já os surdos de terceira deram um balanço envolvente ao ritmo da “Maricadência”, além do bom preenchimento dos médios, com caixas e repiques.

Na cabeça da bateria cuícas sólidas, agogôs ressonantes, chocalhos de qualidade e tamborins simples, mas eficientes garantiram o preenchimento dos naipes leves mostrando virtude musical.

Uma nuance rítmica dos surdos envolvendo tapas ritmados com agudos e médios comprovou a potência das marcações maricaenses.

A bossa na cabeça do samba foi um arranjo que mesclou impacto sonoro da timbragem mais grave da bateria e o swing das terceiras. Uma elaboração bem feita, que se aproveitou da melodia do samba. De forma geral, toda a criação musical seguiu a pegada de buscar as variações da música unindo potência de tapas conjuntos e ritmados.

Sereno de Campo Grande

Foi possível notar a bateria “Swing da Coruja” de mestre Vinícius relativamente pesada, com sua afinação um pouco mais grave. O balanço das terceiras envolviam alguns momentos cruzando com maior frenesi. Repiques e médios preencheram de forma correta os médios.

Já nas peças agudas, uma ala de tamborins ressonante se destacou, chocalhos, agogôs e cuícas também auxiliaram no ritmo da cabeça da bateria, garantindo o preenchimento das leves.

A bossa do falso refrão com versos invertidos, que antecede o principal, se aproveitou da nuance melódica para a propagação do toque. Já o arranjo da cabeça da primeira utilizou mais o impacto envolvendo o peso das marcações para consolidar a batida.

Em Cima da Hora

Com uma afinação de surdos pesada, os marcadores da bateria “Sintonia de Cavalcante” de mestre Léo Capoeira ditaram o andamento se aproveitando da timbragem grave do ritmo. Já os surdos de terceira preencheram a cozinha da bateria com balanço envolvente, tudo complementado por médios corretos, como repiques coesos e caixas ressonantes.

Na parte da frente do ritmo, uma ala de tamborins correta executou um desenho simples com eficácia. O naipe ressonantes de chocalhos mostrou virtude musical. Assim como uma boa ala de agogôs foi notada, junto de cuícas seguras.

Uma nuance rítmica envolvendo toques intercalados dos surdos de primeira foi percebida na primeira parte do samba. Assim como uma convenção simples, mas musicalmente eficiente no início da segunda da obra.

Já a bossa que ia da segunda até o refrão principal tinha elaboração complexa, além de densidade rítmica. De difícil execução, sua apresentação foi melhorando cada vez que a bateria da Em Cima da Hora a exibia pela pista.

Ja próximo do fim do desfile, os eternos mestres Claudinho Cardoso (Meião) e Henrique Billucka foram homenageados com um bandeirão com os dizeres “Gratidão Eterna”, que ficou sendo agitado dentro da bateria. Um merecido gesto de carinho por parte de quem foi muito influenciado por esses saudosos bambas do ritmo.

Arranco do Engenho de Dentro

A bateria “Sensação” de mestre Gilmar contou com sua afinação tradicionalmente mais grave e particularmente pesada já característica do ritmo do Engenho de Dentro. O balanço das terceiras foi um dos pontos altos da cozinha do ritmo. Repiques altamente ressonantes foram percebidos, juntos de caixas de guerra de bom nível musical.

Na cabeça da bateria, uma ala de tamborins com desenho simples executou muito bem a convenção. Tudo acompanhado por um naipe de chocalhos de nítido impacto musical. Cuícas seguras e agogôs corretos também auxiliaram no preenchimento das peças leves.

Na primeira do samba, uma nuance rítmica envolvendo surdos foi percebida. Mesmo simples, se mostrou bastante eficiente, dando versatilidade a sonoridade produzida.

Já no início da segunda, um balanço único de diversos naipes foi obtido graças um toque ritmado que se aproveitou da síncope para gerar uma batida mais swingada. Um arranjo musical de bastante êxito.

Unidos da Ponte

Uma bateria “Ritmo Meritiense” de mestre Branco Ribeiro com uma afinação acima da média foi notada. Os marcadores de primeira e segunda tocaram com firmeza e segurança. Surdos de terceira deram um swing diferenciado à cozinha da bateria. Que ainda contou com médios eficazes, como caixas de virtude musical e repiques coesos.

Já na parte da frente da bateria da Ponte, cuícas fizeram bom ritmo, integrados a um naipe de agogôs com batida baseada na melodia do samba. Vale ressaltar a boa ala de chocalho, que tocou em sincronia com um naipe de tamborins de nítida virtude musical. Os tamborins, inclusive, ajudaram visivelmente a adicionar a cultura baiana à sonoridade produzida pela “Ritmo Meritiense”.

A bossa de maior destaque juntava balanço de capoeira com solo de atabaques, num grande arranjo produzido para o refrão do meio. Normalmente era exibida, em seguida, uma nuance rítmica repleta de baianidade na segunda. Outra paradinha que merece exaltação é a do refrão principal do samba, também com ritmo envolvente com clima baiano. Um ritmo culturalmente atrelado ao enredo da escola foi produzido, num conceito que pode ser considerado de poderoso impacto sonoro.

Acadêmicos de Vigário Geral

Uma bateria “Swing Puro” de mestre Luygui particularmente pesada foi notada. O impacto sonoro dos surdos era perceptível, principalmente nas bossas. Surdos de terceira deram balanço ao ritmo e em paradinhas. O preenchimento dos médios também esteve em evidência, com bons repiques e caixas de guerra com volume considerável.

Na cabeça da bateria foi possível notar uma ala de agogôs ressonante, junto de cuícas corretas, apresentando bom volume. O naipe de tamborins com nítida qualidade técnica tocou de forma casada com uma ala de chocalhos acima da média, acrescentando virtude sonora às peças leves da bateria da Vigário.

É possível dizer que a nordestinidade presente nas elaboradas bossas foram o ponto alto do ritmo da “Swing Puro”. Todas mesclaram bom gosto, alinhamento com a melodia do samba e pressão com potência das marcações. Tudo com o amparo de surdos profundamente impactantes.

Unidos de Bangu

A parte traseira da bateria “Caldeirão da Zona Oeste” de mestre Laion contou com médios privilegiados, com repiques coesos e caixas de guerra com boa ressonância. Uma bateria bem afinada foi percebida. O impacto sonoro envolvendo os surdos foi notado, inclusive em bossas. As terceiras deram um balanço envolvente à bateria da Bangu.

Na cabeça da bateria, uma boa ala de cuícas foi exibida junto de um naipe de agogôs de virtude musical. Já o naipe de tamborins de nítida qualidade tocou de modo entrelaçado com uma ala de chocalhos bastante ressonante, complementando as peças leves com valor sonoro.

Uma bossa de destaque musical foi o arranjo bem elaborado do refrão do meio. Inclusive, uma nuance rítmica foi notada envolvendo os médios na segunda do samba, logo após a execução dessa paradinha. Outro arranjo de pleno êxito musical foi o da cabeça do samba, fazendo alusão a uma marcha, culturalmente atrelado ao enredo sobre Jorge da Capadócia. A musicalidade dos arranjos, de forma geral, impressionou.

Estácio de Sá

Uma autêntica bateria “Medalha de Ouro” da Estácio, comandada por mestre Chuvisco. Com sua pegada característica e andamento acelerado. Surdos de primeira e segunda foram precisos e firmes durante o percurso. Já o balanço das terceiras estacianas foi um dos pontos altos do ritmo da escola do morro do São Carlos. O complemento de médios se deu de forma sublime, com repiques coesos e retos, aliados a caixas ressonantes, tocadas em cima e com genuína levada de partido alto.

Na parte de frente do ritmo, um naipe de tamborins executou um desenho rítmico simples com eficiência. Uma ala de cuícas segura fez seu ritmo junto de agogôs que tocavam uma convenção baseada na melodia do samba da Estácio de Sá. Uma ala de chocalhos com bom volume auxiliou no complemento das peças leves.

A bem elaborada bossa do refrão do meio gerou um swing envolvente pro ritmo estaciano. Já o arranjo da segunda do samba era complexo e de difícil execução. Principalmente nos trechos em que as caixas de guerra faziam batidas ritmadas, como se tivessem desenhando o samba. Também impressionava seu tamanho, sendo finalizada em meados da primeira do samba, num trecho com atabaques solando e ajudando na retomada do ritmo.

A paradinha de maior efeito energético foi a que começou com solo de atabaques no refrão principal, só terminando no final da primeira do samba. Um arranjo musical extenso, mas de potência e evidente impacto.

São Clemente

Uma “Fiel Bateria” comandada por mestre Bruno Marfim com ritmo mais para frente foi percebida. Sua marcação com afinação mais grave foi notada, bem como o balanço envolvendo os surdos de terceira. Tudo isso complementado por repiques e caixas com bom volume.

Na cabeça da bateria, o destaque ficou para uma ressonante ala de chocalho, que tocou em sincronia com um bom naipe de tamborins. Cuícas seguras também preencheram a sonoridade das peças leves.

Um arranjo musical simples, mas eficiente, deixou a tradicional subida de quatro dos surdos clementiana mais moderna e ritmicamente repaginada.

Outra bossa, iniciada no final da primeira do samba, trouxe um ritmo envolvente para o trecho do refrão do meio. Outra paradinha de impacto foi a do refrão principal, graças à pressão e balanço envolvente dos surdos.

União da Ilha

Uma “Baterilha” dirigida por mestre Marcelo Santos com afinação particularmente pesada foi notada. Marcadores seguros e firmes de primeira e segunda ditaram o ritmo insulano. O balanço das terceiras esteve irrepreensível. Tudo isso complementado de forma luxuosa por repiques acima da média e caixas de guerra altamente ressonantes, com sua tradicional batida rufada sendo impecavelmente executada.

Uma parte da frente do ritmo simplesmente sublime foi apresentada. Um naipe de chocalhos exuberante tocou de forma entrelaçada com uma ala de tamborins com técnica musical bastante elevada. Outra peça leve bastante ressonante foi o naipe de agogôs, com sua sonoridade ímpar. Uma ala de cuícas correta também auxiliou no preenchimento da cabeça da bateria. Na primeira fila do ritmo, seis ritmistas com atabaques vieram tocando, além da importância musical nas bossas, quando adentravam o corredor do ritmo para a execução.

A bossa do refrão do meio uniu swing diferenciado provocado por agogôs, tamborins e atabaques a uma pressão particular dos surdos. Um arranjo altamente musical, plenamente inserido culturalmente no tema da escola e baseado integralmente na melodia do animado samba da Ilha.

Já na bossa iniciada no fim da segunda, um solo de atabaques tocando com baquetas se mostrou musicalmente cativante. Importante ressaltar que quando atabaques tocam com baquetas fazem alusão musical à batida sagrada do Aguidavi.

Acadêmicos de Niterói

Uma bateria da Acadêmico de Niterói, de mestre Demétrius, cadenciada e com afinação privilegiada de surdos foi percebida. Marcadores de primeira e segunda foram precisos e educados. Sem contar o bom balanço envolvendo os surdos de terceira, acrescentando swing à sonoridade. Tudo complementado por médios nitidamente acima da média. Repiques coesos adicionaram molho ao ritmo da “Cadência de Niterói”, bem como um naipe de caixas ressonante amparou musical todas as demais peças do ritmo niteroiense.

Na parte da frente do ritmo, uma boa ala de tamborins executou um desenho simples pautado pela melodia da obra. Tudo interligado a um naipe de chocalhos de virtude musical. As peças leves ainda contaram com uma ala de cuícas equilibrada e segura.

A bossa iniciada no final da segunda, que continua durante todo o refrão principal, possui uma elaboração de muito bom gosto, acompanhando a nuance da melodia para implementar seu ritmo. Esse bem produzido arranjo musical ainda utilizou a diferença entre os mais diversos timbres da bateria, principalmente os surdos de primeira, segunda e terceira para consolidar seu ritmo.

Império da Tijuca

Uma bateria “Sinfonia Imperial” muito bem afinada foi percebida, sob o comando do cada vez mais consistente mestre Jordan. O andamento foi ditado por marcadores de primeira e segunda precisos, além do swing envolvente das terceiras ter sido um dos trunfos da parte traseira do ritmo da verde e branco do morro da Formiga. O preenchimento dos naipes médios se apresentou com bom nível, contando com repiques coesos aliados a caixas ressonantes.

Na parte da frente do ritmo, uma boa ala de cuícas foi notada. Assim como um naipe de chocalhos acima da média, tocou junto com uma ala correta e volumosa de duas fileiras completas de tamborins. O naipe de chocalhos, inclusive, veio com um laço na cabeça e com uma saia longa, ambas na cor verde, vestimentas que fazem alusão a homenageada pelo enredo da escola.

Uma nuance rítmica envolvendo surdos pôde ser ouvida na segunda do samba, demonstrando versatilidade do ritmo da bateria do Império da Tijuca.

A bossa de maior repercussão foi a do refrão do meio, que mesclou pressão do impacto sonoro dos surdos e balanço de diversos naipes. Termina com um arranjo também bem realizado já na segunda do samba.

Império Serrano

Uma bateria “Sinfônica do Samba” de mestre Vitinho com afinação diferenciada foi notada, com seu timbre grave característico muito bem definido. Um trabalho acima da média das caixas de guerra rufadas merece exaltação, bem como um naipe de repiques de técnica musical nítida não passou despercebido. Tudo amparado por marcadores consistentes que ditaram o andamento com os surdos de primeira e segunda. Sem contar o balanço extremamente envolvente das peculiares terceiras imperianas. Mais próximo das peças leves, vieram junto ao corredor atabaques, que foram importantes em bossas, quando entravam pelo corredor do ritmo.

Na cabeça da bateria, um naipe de tamborins virtuoso executou uma convenção rítmica baseada nas variações melódicas da obra. Uma ala de chocalhos com boa técnica também mostrou sua qualidade. Os tradicionais agogôs imperianos simplesmente brilharam. Tanto pela sonoridade produzida, quanto pelo acrescento musical em bossas. As cuícas também foram seguras, auxiliando no preenchimento das peças leves.

A nuance rítmica apresentada no início do refrão principal se mostrou simplesmente deslumbrante, demonstrando eficiência mesmo com uma criação menos elaborada que as demais.

Todas as concepções criativas das paradinhas são baseadas na africanidade pedida pelo samba e com aquele típico toque imperiano envolvendo certa complexidade musical. Tem toque para inúmeros Orixás, em diversos momentos da obra imperiana. A promessa, inclusive, é que a “Sinfônica” leve um grande Xirê para a Avenida. Teve toque de atabaque usando baqueta, fazendo alusão ao sagrado Aquidavi, usado para percussão do instrumento no Candomblé. Uma “Sinfônica do Samba” esbanjando fundamento, garantindo assim uma explosiva apresentação totalmente vinculada ao seu belo samba-enredo.

Inocentes de Belford Roxo

A cozinha da bateria “Cadência da Baixada” da Inocentes apresentou uma afinação grave, sendo comandada somente por mestre Washington Paz no minidesfile. Marcadores de primeira e segunda ditaram andamento com firmeza. O bom balanço dos surdos de terceira foi percebido. O preenchimento dos médios se deu de forma satisfatória, com repiques coesos e um naipe de caixas com bom ressoar.

Na parte da frente do ritmo, o naipe de tamborins e o de chocalhos exibiram bom volume. Enquanto uma ala de cuícas ressonante complementou a sonoridade das peças leves com eficácia.

A bossa do refrão do meio se aproveita do impacto sonoro e bom balanço dos surdos, terminando o arranjo com contratempo.

O arranjo musical do final da segunda, mesmo simples, também se mostrou funcional, pela integração musical nítida, com toda sua criação pautada pela melodia do samba da escola de Belford Roxo.

Unidos de Padre Miguel

Uma bateria “Guerreiros” da Unidos de Padre Miguel comandada por mestre Dinho consistente, equilibrada e explosiva. Uma afinação de surdos acima da média foi notada. Surdos de primeira e segunda ditaram o andamento com imensa categoria, assim como as terceiras imprimiram balanço envolvente ao ritmo do Boi Vermelho de Padre Miguel. O preenchimento da sonoridade com os médios esteve sublime. Com repiques de virtude musical e caixas de guerra extremamente ressonantes, a qualidade da sonoridade produzida pela parte traseira do ritmo foi impecável.

Na cabeça da bateria da UPM, um naipe de cuícas correto foi percebido, bem como uma ala de agogôs profundamente ressonante. Uma ala de chocalhos de qualidade musical tocou de modo entrelaçado com um naipe de tamborins de nítida virtude técnica, que executou um belo desenho rítmico pautado pela melodia. O casamento musical entre chocalho e tamborim foi consistente e constante ao longo de toda execução do samba.

As bossas altamente musicais da bateria da Unidos se aproveitaram das nuances melódicas para consolidar seu ritmo. Totalmente inseridas no enredo, possuem uma típica pegada nordestina, que atrelou a sonoridade ao samba da escola de forma brilhante. São arranjos altamente dançantes, que garantiram a interação plena de componentes da escola, auxiliando no canto e na dança. Vale mencionar que a bossa de maior destaque é a do refrão principal, dando uma pressão considerável, inclusive nas retomadas.

Com um sacode sobretudo energético, até paradão do samba inteiro mestre Dinho resolveu mandar. Fora a já tradicional “bossa 7”, que normalmente se executa em dias de grandes apresentações e clima leve. Uma passagem musicalmente impecável e ritmicamente potente da bateria “Guerreiros”, encerrando o minidesfile jogando o clima lá no alto.

Vale mencionar que o público presente continuou seguindo a bateria “Guerreiros” da Unidos de Padre Miguel após terminado seu desfile, fazendo com que os empolgados ritmistas da escola da zona oeste não parassem de tocar, diante de um povo que mesmo perto das cinco da manhã, só queria sambar e ser feliz!