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Freddy Ferreira analisa a bateria do Império da Tijuca no desfile

Uma boa apresentação da bateria “Sinfonia Imperial” do Império da Tijuca, comandada por mestre Jordan. Um ritmo equilibrado e consistente foi exibido. Com um leque de bossas mostrando grande encaixe musical, a bateria da escola da Formiga desfilou com segurança e leveza, curtindo o ritmo produzido.

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Uma bateria do Império da Tijuca com uma boa afinação foi percebida. Surdos de primeira e segunda foram precisos, mesmo tocando com firmeza. O balanço dos surdos de terceira foi eficiente, inclusive em bossas. Repiques coesos tocaram de forma integrada um bom naipe de caixas de guerra.

Na parte da frente do ritmo da verde e branca do morro da Formiga, uma ala de tamborins com bom volume tocou uma convenção rítmica simples, mas funcional interligada a um naipe de chocalhos de nítida técnica musical. Uma ala de cuícas deu virtude sonora às peças leves, comprovando o trabalho sólido também da cabeça da bateria do Império da Tijuca.

Bossas intimamente ligadas ao samba-enredo do Império da Tijuca consolidavam o ritmo através das variações melódicas da obra. Destaque absoluto para a paradinha com levada de frevo na segunda do samba. Uma construção que evidenciou o bom gosto musical no conceito criativo das bossas. O arranjo musical nos dois refrões também merecem ser ressaltados, por serem construções de qualidade, além de terem provocado bom impacto.

As passagens nas duas primeiras cabines de julgamento foram corretas e precisas, embora coubessem mais bossas, principalmente na primeira cabine (módulo duplo) onde teve tempo para uma apresentação talvez um pouco mais recheada. Na terceira e última cabine, como o tempo já estava na risca, somente uma bossa foi apresentada, mas de modo eficiente. Um bom desfile da “Sinfonia Imperial” do Império da Tijuca, dirigida por mestre Jordan.

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