A bateria “Caldeirão da Zona Oeste” (CZO) da Unidos de Bangu se apresentou bem, comandada por mestre Laion. Um leque de bossas culturalmente inserido no enredo da escola e bem musical foi exibido.

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Uma bateria CZO com boa afinação de surdos foi notada. Marcadores de primeira e segunda foram precisos, além de seguros. Surdos de terceira com balanço envolvente ajudou no swing da bateria da Bangu. Repiques coesos e técnicos se exibiram junto de caixas de guerra sólidas e com boa ressonância.

Na cabeça da bateria da Bangu, uma ala de tamborins de alto nível técnico tocou de modo entrelaçado com um naipe de chocalhos extremamente acima da média. Uma ala de agogôs correta auxiliou no preenchimento sonoro das peças leves, bem como cuícas seguras também mostraram seu valor. Dois ritmistas com pratos também desfilaram na parte da frente do ritmo, contribuindo de forma luxuosa com a bossa com musicalidade mais atraente, a da marcha para Jorge, conectando à musicalidade do ritmo ao enredo da vermelha e branca da zona Oeste. Instrumentos de pagode também vieram na primeira fila da bateria e auxiliaram na paradinha do trecho “Tem pagode e feijoada nos terreiros do Brasil”.

Um leque de bossas com certo refino foi apresentado. Todas ligadas à melodia do samba da agremiação e se aproveitando do impacto sonoro dos surdos, além da consistência das caixas. Destaque musical positivo para o belo arranjo musical da marcha para Jorge, exibida com segurança.

A apresentação na primeira cabine (módulo duplo) deixou um pouco a desejar. Já que na segunda cabine um ritmo bem mais fluído e encaixado foi exibido. Sem dúvida, a melhor apresentação para jurado foi no último módulo, no bom desfile da bateria da Unidos de Bangu, dirigida por mestre Laion.