Uma excelente apresentação da bateria “Medalha de Ouro” da Estácio de Sá de mestre Chuvisco. Um ritmo estaciano potente, dançante e envolvente foi apresentado, arrancando aplausos do público.
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Na parte de trás do ritmo da vermelha e branca do morro do São Carlos, uma afinação tradicionalmente pesada e potente de surdos foi percebida. Marcadores foram firmes e precisos. Surdos de terceira contribuíram com swing bastante envolvente tanto fazendo ritmo, quanto participando luxuosamente das paradinhas. Uma ala de repiques coesa tocou junto de um naipe de caixas de guerra altamente técnico, executando sua genuína batida com levada de partido alto, tocada em cima.
Na cabeça da “Medalha de Ouro”, um naipe de tamborins talentoso mostrou capricho tocando junto de uma ala de chocalhos técnica. Um naipe de agogôs de qualidade também deu sua contribuição na sonoridade das peças leves. Cuícas seguras e ressonantes também exibiram um bom trabalho.
Um leque de bossas bastante dançante e relativamente complexo foi exibido. Todas se aproveitando das nuances melódicas da obra estaciana para consolidar seu ritmo, adicionando um grau de dificuldade de execução acentuado. Destaque para o impacto sonoro provocado pela afinação mais pesada de surdos. Um trabalho rítmico que esbanjou musicalidade e principalmente potência. Uma sonoridade que vinculou as paradinhas com toques indígenas ao enredo florestal do Leão, mostrando uma ambientação musical diferenciada.
Uma grande apresentação da bateria “Medalha de Ouro” da Estácio de Sá, dirigida por mestre Chuvisco. Um ritmo potente, dançante e empolgante foi exibido, arrancando aplausos da plateia. O tempo confortável de desfile permitiu uma última apresentação simplesmente avassaladora na quarta cabine julgadora, garantindo uma interação popular notável.