Segunda escola a desfilar na noite de abertura dos desfiles da Série A, a Rocinha trouxe o enredo “Guerreira negra que dominou os dois mundos”, homenageando Maria da Conceição, que se tornou a guerreira Maria Conga. A escola da Zona Sul veio com sua ala de baianas representando as mães de santo, vestidas em um figurino predominantemente branco, com alguns detalhes em prata e marrom madeira.
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Selma Geminiano, que fez sua estreia como baiana da escola, contou ao site CARNAVALESCO a emoção de homenagear a preta velha.

“Nosso enredo é uma homenagem a minha preta velha preferida, vovó Maria Conga. A fantasia leve, linda e gostosa é ótimo pra gente dançar muito”, explicou.

A saia era toda rendada, com filetes de palha envernizada no meio da barra. Sobre o ombro esquerdo, uma faixa branca e prata com um laço e búzios davam um toque diferencial no figurino. As senhoras da Rocinha ainda carregavam colares e pulseiras prateadas, dando um efeito semelhante a pérolas.

Em seu terceiro ano pela escola, Silvinha Poderosa contou a importância de Maria Conga.

“Maria Conga é uma grande preta velha da umbanda de Magé. Tem uma linda história que é importante e precisa ser contada. Então está sendo muito bem representada na Rocinha”.

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“A baiana, ela é a mãe do samba, são as quituteiras dos barracões das escolas de samba, é uma ala muito importante. É muito gratificante desfilar numa escola como baiana”, acrescentou.

Maria Conga, alem de ter sido ‘a vó benzedeira, Preta Velha de Aruanda’, também é o nome de um Quilombo, que fica no município de Magé. O local foi reconhecido em 2007 pela Fundação Palmares como comunidade remanescente de quilombo.

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