Por mais um carnaval, o oitavo na escola, a Imperatriz Leopoldinense confia no casal de mestre-sala e porta-bandeira, Phelipe Lemos e Rafaela Theodoro. A dupla, no carnaval de 2025, completará dez carnavais dançando juntos como primeiro casal. Justamente por essa experiência, eles não temem as mudanças no posicionamento dos julgadores para o carnaval de 2025, quando, ao contrário dos últimos desfiles, não haverá mais cabine dupla, com o terceiro módulo no setor 9. O módulo 1 seguirá no setor 3, com o módulo 2 no setor 6 e, o quarto, no setor 10.
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“Na verdade, nós só vamos voltar a fazer o que já fazíamos. Eu e o Phelipe somos um casal jovem, mas já pegamos esse formato de quatro cabines e acho que o trabalho só vai ter que aumentar, pois é mais uma cabine só na extensão e não de jurado em si”, disse Rafaela Theodoro.
“É cuidar mais da preparação, de todo o fôlego, é mais uma pausa, mais uma apresentação, mais um momento de concentração na avenida para que tudo ocorra bem em todas as cabines de jurado. É trabalhar, fazer o que a gente gosta, eu e o Phelipe temos uma característica que é dançar, independente da cabine de jurados, para o público presente, ter uma interação. A gente vai voltar ao que já fazíamos e tem tudo para ser bastante positivo”, completou a porta-bandeira.
Carnaval de 2024
No último carnaval, a Imperatriz Leopoldinense se sagrou vice-campeã do Grupo Especial, com o enredo “Com a sorte virada pra lua segundo o testamento da cigana Esmeralda”, do carnavalesco Leandro Vieira.
O casal de mestre-sala e porta-bandeira da escola, Phelipe Lemos e Rafaela Theodoro, garantiu os 40 pontos no quesito. Em entrevista ao CARNAVALESCO, a porta-bandeira Rafaela fez um balanço do último desfile.
Ouça os sambas semifinalistas da Imperatriz Leopoldinense para o Carnaval 2025
“Foi muito positivo, a gente saiu muito feliz do último carnaval. Tudo que a gente trabalhou e sonhou foi realizado, a Imperatriz fez um excelente desfile, o campeonato não veio, mas a escola foi vice-campeã depois de um campeonato, no ano do Lampião, isso é gratificante para a escola, a comunidade, por todo o trabalho que a Cátia e sua diretoria fazem pela Imperatriz. Como casal de mestre-sala e porta-bandeira, nós ficamos muito realizados, foi um ano muito positivo, de notas dez, de prêmios e realizações. Nós vamos com mais gás, mais responsabilidade, mais pés no chão, pois sabemos que temos que manter o nível e ser ainda melhores para o próximo carnaval”, comentou.
Parceria com Ana Botafogo
A renomada bailarina Ana Botafogo é, desde o último carnaval, a diretora artística do casal de mestre-sala e porta-bandeira da Imperatriz. O mestre-sala Phelipe Lemos falou sobre o trabalho realizado pela profissional.
“A chegada da Ana foi muito importante para a nossa evolução enquanto dançarinos, independente do estilo musical. A Ana é uma bailarina clássica e independente disso, a experiência que ela trouxe para gente em correção postural, conscientização de movimentos, foi muito importante para nossa evolução quanto dançarinos do carnaval. A Ana é um ser humano incrível, fora a estrela que é na dança. A gente só tem a agradecer que a Cátia conseguiu, mais uma vez, manter a Ana para continuarmos o trabalho que estamos fazendo”, disse Phelipe.
Fantasia
Na última semana, a Imperatriz divulgou, em suas redes sociais, um vídeo em que o casal de mestre-sala e porta-bandeira, Phelipe Lemos e Rafaela Theodoro, recebe o desenho do figurino para o carnaval de 2025 das mãos do carnavalesco Leandro Vieira. Mesmo sem dar spoilers, Phelipe comentou sobre o figurino que ele e Rafaela irão vestir no próximo carnaval.
“Nós recebemos o desenho do Leandro e ele tem como característica enaltecer muito os casais de mestre-sala e porta-bandeira. No ano passado, com uma cigana, ele presenteou a Raphaela sendo tema do enredo. Em 2023, no ano do Lampião, ele me presenteou sendo o tema do enredo. No próximo carnaval, a gente não pode falar o que vamos representar, mas é uma coisa muito importante dentro do enredo”, salientou Phelipe.
Dança tradicional
Nos últimos anos, no mundo do carnaval, há uma enorme discussão sobre a dança tradicional do casal de mestre-sala e porta-bandeira e a mescla com coreografias alusivas ao samba e ao enredo das escolas. O mestre-sala Phelipe Lemos comentou sobre o tema.
“A dança de casal de mestre-sala e porta-bandeira é uma dança tradicional, e tem movimentos característicos. É lógico que também evolui e acho que nós temos conseguido manter a tradição da dança, mas também colocamos elementos que não ferem tanto a tradição. Ano passado, foi a cigana, este ano é um enredo afro e eu lembro que, em 2014, era um enredo de futebol e eu consegui colocar um movimento de futebol na dança. A gente tem a liberdade de colocar alguns elementos, sem excesso, dentro da nossa dança e isso que traz o algo a mais que todo jurado precisa ver, mas nem sempre agrada”, disse Phelipe.