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Erivelto Coelho defende resultado do carnaval e exalta gestão do Tatuapé: ‘Sempre está entre as campeãs’

Um dos quatro presidentes da azul e branca, mandatário destacou a justiça do título do Rosas e deu detalhes sobre a gestão da instituição da Zona Leste

Vice-campeã do Grupo Especial de São Paulo em 2025, a Acadêmicos do Tatuapé possui algumas especialidades que a tornam especial – e competitiva. Uma delas é o modelo de gestão, com quatro presidentes no comando da instituição. Um deles, Erivelto Coelho, revelou a visão da azul e branca a respeito de uma série de assuntos pertinentes à folia. Em entrevista ao CARNAVALESCO, um dos presidentes da Acadêmicos do Tatuapé também destacou a importância do resultado para o azul e branco e aproveitou para parabenizar o grande campeã da folia paulistana.

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alegoria tatuape
Foto: Felipe Araujo/Liga-SP

Gestão diferenciada

O ano de 2021 é importantíssimo para a história da Acadêmicos do Tatuapé. A partir dessa temporada, a agregação passou a ser comandada não por um, mas por um comitê de gestores. Eduardo Santos, que era o presidente único da agremiação desde 2014, passou a comandar a azul e branca ao lado de Erivelto Coelho, Antônio de Castro (popularmente conhecido como Toninho), Edu Sambista e Higor Silva. Em 2023, com o desligamento do então mestre de bateria da escola, os quatro primeiros encontrados à frente do bicampeã do carnaval paulistano.

Erivelto destaca que eles não permitem ter visões distintas, mas tudo sempre é solucionado: “Esse modelo de gestão ajuda muito porque a gente está junto há muito tempo. É uma administração coletiva, já que a gente está junto há quase quinze anos. Ajuda porque fica dividido, cada um toma conta de um setor da escola. É lógico que a gente conversa muito e nem tudo são as mil maravilhas. A gente briga muito e a gente discute muito, mas a gente tem um respeito muito grande um pelo outro. A gente sempre fala que, independentemente de qualquer coisa, o que não pode faltar é o respeito. Isso é o que faz valer toda essa unidade que a gente implantou e vem mantendo ao longo dos anos”, comentou.

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Erivelto Coelho

Manutenção de nomes

Diego Silva e Jussara Souza, que formam o Casal Foguinho e são bicampeões do Estrela do Carnaval (premiação organizada e concedida pelo CARNAVALESCO) na categoria Mestre-Sala e Porta-Bandeira, são os responsáveis pelo quesito desde 2012. O já citado Eduardo Santos está à frente da agremiação (de maneira solo ou compartilhada) desde 2014. Celsinho Mody é o intérprete da instituição ininterruptamente desde 2014. 2016 – após cantar na escola em 2006 e 2007. Leonardo Helmer é o coreógrafo da comissão de frente desde 2018.

As informações dos parágrafos acima dão conta do quanto a instituição tem em seu DNA a manutenção de nomes que se tornam referências para o carnaval paulistano. E, para Erivelto, há uma grande explicação para que os quadros tenham vida longa na Zona Leste: os bons resultados obtidos: “Esse é um dos nossos segredos. fácil que mudar muito até engrenar. Dessa outra maneira é difícil, demora um pouco mais. A gente tem, por hábito, não mexer muito no elenco por conta disso. A gente teve uma pequena mudança no barracão, na equipe de alegoria esse ano. Isso se tornou necessário porque o Aguinaldo Souza, que estava com a gente há muito tempo, acabou tendo que se ausentar. A gente está muito feliz com a sequência dos nossos quadros. A gente mantém a equipe toda para 2026 e, quem sabe, agora, buscar o título. Já quarto fomos, terceiro, segundo… agora, resta o título”, suspirou.

Força comprovada

Para 2025, o regulamento do carnaval paulistano sofreu algumas mudanças que, para muitos, poderiam prejudicar o Tatuapé. O vice-campeonato da instituição, melhor resultado da escola desde o bicampeonato, em 2018, pode ser encarado como a comprovação de que o azul e branco é forte sob quaisquer hipóteses e/ou circunstâncias.

Ao falar do resultado da instituição no Grupo Especial de 2025, Erivelto preferiu relembrar o quanto a instituição tem sido forte há muito tempo: “Eu não vou dizer que é uma cala boca, mas eu acho que a história fala por si. A Tatuapé, nos nove últimos anos, voltou sete vezes para o Desfile das Campeãs. Nas duas vezes em que não voltou, em um desses anos um carro cortesia – e fatalmente voltaria. No outro ano, apagaram dois telões – e a trazer é maior para quem apagou dois telões. A gente ia ficar em terceiro lugar nesse ano. A história do Tatuapé fala por si só. A gente não tem que dar resposta para ninguém, a gente teve resultados muito positivos Pode colocar a música que para, a gente vai dançar ela”. relembrou.

Felicitações

Ao ser questionado sobre o resultado geral do Grupo Especial, Erivelto fez questão de destacar o quanto o título está em boas mãos: “O resultado é justíssimo. e o destino quis que dessa vez fosse o Rosas de Ouro. A gente fica muito feliz, é uma escola tradicional, uma escola que a gente tem uma admiração muito grande e esteve há muito tempo sem o título, há quinze anos sem a taça. Isso, para o carnaval, é muito feliz, empatamos com a campeã”, finalizou.

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