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Equilíbrio marca a segunda noite de eliminatórias na Mangueira

A Estação Primeira de Mangueira realizou na noite do último sábado, em sua quadra, a segunda etapa da eliminatória de samba-enredo para o Carnaval 2025. O CARNAVALESCO, através da série “Eliminatórias”, esteve presente. Abaixo, você pode conferir a análise de cada apresentação. Ao todo, nove sambas se apresentaram nesta noite e três foram cortados da disputa, sendo ele das parcerias de: Patrícia Medanha, Taroba e Katia Rodrigues. As seis obras restantes se apresentam novamente no próximo dia 21. * OUÇA AQUI OS SAMBAS CONCORRENTES

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Parceria de Ronie Oliveira: O primeiro samba a se apresentar nesta noite foi composto por Ronie Oliveira, Jotapê, Giovani, João Vidal, Miguel Dibo e Cabeça Ajax. A obra foi conduzida pelo intérprete Charles Silva, que contou com uma boa equipe de auxiliares, mesmo sendo responsável por abrir a noite, a parceria não se intimidou e passou de forma aguerrida, o público presente na quadra não foi indiferente à obra. A torcida, apesar de não ser numerosa, mostrou que estava com o samba na ponta da língua e cantou com muita empolgação.

Parceria de Lequinho: O segundo samba da noite foi de autoria de Lequinho, Júnior Fionda, Gabriel Machado, Júlio Alves, Guilherme Sá e Paulinho Bandolim. Os intérpretes Tinga e Pitty de Menezes foram os responsáveis por comandar a obra, ambos deram um show e foram peças fundamentais para o excelente rendimento nesta noite. A parceria é composta por autores acostumados a ganhar samba na Mangueira, o deste ano tem características marcantes que fazem com que o torcedor se identifique. Além de contar bem o enredo e apresentar elementos presentes na narrativa que a escola pretende levar para a avenida, a exaltação ao pavilhão está presente e mexe com brio do mangueirense. A apresentação desta noite foi apenas a segunda, mas a sensação é de que poderia facilmente ser a da final. Como destaque é possível mencionar os refrões principais e também o verso que abre a segunda parte do samba: “Forjado no arrepio da lei que me fez vadio, liberto na senzala social, malandro, arengueiro, marginal”.

Parceria de Pedro Terra: Na sequência, foi a vez do samba da autoria de Pedro Terra, Gustavo Louzada, Compadre Xico e Valtinho Botafogo. O responsável por conduzir a obra foi o intérprete Gilsinho. Mesmo com pouca torcida, a apresentação se sustentou pelo bom desempenho do carro de som. A obra é extremamente melódica e em alguns momentos falta explosão, a sensação é que o samba não aconteceu na quadra, apesar do refrão interessante e com boas sacadas.

Parceria de Lacyr D’Mangueira: O samba de Lacyr D’Mangueira, Rubens Gordinho, Juninho Luang, André Ricardo Gonçalves, Celsinho M Godoi e Bruno Oliveira Lima foi o quinto da noite. Coube ao intérprete Bruno Ribas conduzir a obra. A apresentação foi extremamente forte, começou e terminou com o mesmo rendimento, mesmo sem a bateria na primeira passada o samba mostrou sua força. O refrão do meio se destacou mesmo com palavras mais difíceis de se pronunciar como “kaiango” e “kaiangá”. Houve crescimento em relação a primeira apresentação e hoje foi possível notar o palco mais entrosado e com o samba na ponta da língua.

Parceria de Chacal do Sax: O sétimo samba da noite foi de autoria de Chacal do Sax, Fábio Martins, Marcelo Martins, Bruno Vitor, Jean do Ouro e Pastor Gaspar. A dupla de intérpretes Tem-Tem Jr e Emerson Dias foram os responsáveis por conduzir o samba nesta noite. Foi uma apresentação forte e que mostrou algumas credenciais. A melodia tem uma cadência firme e envolvente, fazendo com que o ritmo se alterne entre passagens mais suaves e momentos mais intensos. As melhores partes do samba foram aquelas que unem o sagrado e o cotidiano, como no refrão principal e nas passagens que mencionam a vida nas ruas, o funk e os terreiros, como nos versos: “Da massa funkeira, sou linha de frente, cria de Mangueira, produto do nosso quintal”.

Parceria de Deivid Domênico: A última obra da noite, composta por Deivid Domênico, Felipe Filósofo, Oscar Bessa, Dr. Jairo, Danilo Firmino e Gegê Fernandes, apresentou uma combinação de ritmos e versos que cativaram o público logo nos primeiros acordes. O samba trouxe uma harmonia complexa, mas ao mesmo tempo envolvente, mostrando a capacidade dos compositores de mesclar tradição e inovação. A presença de Wic Tavares e Cacá Nascimento deu um toque especial à execução, tanto no quesito vocal quanto na interpretação rítmica. O samba teve um rendimento excelente, a torcida, uma das mais entusiasmadas da noite, foi crucial para criar a atmosfera vibrante que contagiou o público. O pré-refrão se destacou de forma particular e fez com que o refrão principal também crescesse.

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