Comandante da bateria Soberana ao lado do mestre Plínio, mestre Rodney contou na Série Entrevistões como a dupla vem trabalhando para o Carnaval 2023. Com inspirações em mestres de bateria que marcaram época na Marquês de Sapucaí, Rodney tenta se superar sempre a cada ano. Seu maior sonho é conquistar quatro títulos consecutivos com a Beija-Flor de Nilópolis.
Qual é o seu balanço do trabalho como mestre de bateria da Beija-Flor?
“Estamos indo bem. Não só eu como toda a bateria. A gente é como um time de futebol, uma família (…) Quanto mais tempo junto, melhor o entrosamento.”
Como funciona a parceria de você com o Plínio no comando da bateria?
“Fora do carnaval, do samba, nós somos amigos há muito tempo. Nós unimos o útil ao agradável: a nossa amizade junto com o trabalho. É perfeito o nosso trabalho.”
O que representa estar à frente da bateria da Beija-Flor?
“É um paraíso. É uma realização de um sonho de muito tempo na minha vida estar em uma escola grandiosa como a Beija-Flor. Estar junto com a minha família, dos meus ritmistas, que são comprometidos com a escola (…) Eu sou abençoado por estar na Beija-Flor.”
Em termos de ritmo, qual o seu melhor desfile? E por qual motivo?
“Cada ano a gente se supera. Pode ter certeza que 2023 será o melhor. Cada ano, a gente está conseguindo se superar, isso é bom. Nós não ficamos na mesmice, na zona de conforto (…) Estamos sempre trabalhando em prol da nossa escola.”
Quem é sua referência na bateria? E por qual motivo?
“Eu tenho várias: Falecido Mug, Ernesto, Ciça, Odylon, tem grandes mestres. De repente eu não vou ser muito correto por esquecer alguém. Eu tenho muitas referências lá de trás, raízes. Eu aprendi com muitos mestres de bateria.”
O que foi mais difícil quando você assumiu como substituto do mestre Paulinho?
“É um desafio, e eu sou movido a desafios. Tive a oportunidade, a escola me convidou junto com o Laíla (…) Acho que estou substituindo a altura. Estou dando segmento ao trabalho dele.”
O que você ainda sonha em fazer com a bateria, mas que ainda não conseguiu realizar?
“A gente vem conseguindo as coisas com um passo de cada vez. Eu tenho um sonho de um dia, se Deus quiser, de ser tetracampeão do carnaval seguidamente. Eu vou lutar para isso”.
E coreografias, gosta que a bateria faça?
“Depende. Tudo tem motivo, tem que ter um porquê. Tem que ter um motivo, tem que sentir no samba. Se sentir, se precisar a gente faz. Tudo em prol da nossa escola, sempre.”
Sobre fantasia, como foi até hoje a conversa com os carnavalescos que passaram pela escola e como está sendo agora para 2023?
“Sempre bom trabalhar com os carnavalescos, com a harmonia, com a direção de carnaval. Sempre chegamos a um denominador comum, sempre me dão belas fantasias. As fantasias são surpresa, só no desfile.”
O que esperar da bateria da Beija-Flor para 2023? Mudou alguma coisa de 2022 para 2023?
“O de sempre: empenho, dedicação, tocar sempre pelo pavilhão e lutar sempre pela nota máxima. Essa é a sina da bateria da Beija-Flor: trabalhar em prol da escola e conseguir nota máxima (…) A mesma coisa: aquele swing gostoso. Eu acho que os arranjos estão mais elaborados. Porque o samba de 2022 era um caminho, o samba de 2023 é outro. A gente explora a melodia, esse é o diferencial. A galera vai gostar, espero.”