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Emerson Dias e Gui Cruz comemoram acesso da MUM e enxergam a escola como pronta para o Grupo Especial

Mocidade Unida da Mooca, que conquistou a vaga no Grupo Especial para 2026, teve a dupla como participação fundamental. No desfile, animaram a comunidade e, na apuração, conseguiram a nota máxima no quesito Samba-enredo

Enfim, o cantor Emerson Dias estreou no carnaval de São Paulo. O requisitado intérprete carioca tem uma carreira longeva e nunca havia defendido o microfone de nenhuma escola paulistana, apenas cantando sambas em eliminatórias. A Mocidade Unida da Mooca, no Grupo de Acesso, deu oportunidade ao profissional e ele abraçou neste último carnaval. Só que não esteve sozinho. O intérprete Gui Cruz, que está há anos na escola, formou uma dupla com o carioca. Juntos, fizeram um trabalho competente na agremiação da Zona Leste e foram peças fundamentais para o acesso ao Grupo Especial. Após o Desfiles das Campeãs, ambos conversaram com o CARNAVALESCO e contaram as vivências deste ciclo de 2025.

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emerson gui

Parceria de sucesso: Honra e ídolo

Como citado, o trabalho de Emerson em São Paulo se resumia a disputas de sambas-enredo. Entre esses concursos, o cantor já defendeu sambas do Gui Cruz, que também é compositor. “Uma honra trabalhar com o Gui Cruz e ano que vem é no Especial. A gente se conhece há muito tempo, já fui campeão de samba aqui, eu defendia o samba dele e nós tivemos esse prazer de conduzir a MUM ao Grupo Especial. É satisfação e dever cumprido”, contou Dias.

Gui classificou Emerson como um ídolo e uma realização de um sonho de trabalhar ao lado do parceiro. “Acho que o Emerson é um ídolo de uma geração. Durante muitos anos cantou no Salgueiro, que é o sonho de todos os intérpretes. Ele cantou ao lado do Quinho. Para mim é a realização de um sonho cantar com ele, pude aprender demais, porque eu sempre fui um ‘molequinho’ que ficava admirando eles. Antes de ser cantor oficial, o Emerson já segurou vários pepinos lá atrás. Ele sempre foi referência e é uma alegria gigante. Nós terminamos com o acesso. Só felicidade mesmo”, completou Gui.

Descanso aproveitado

Quando o intérprete carioca chegou, Gui Cruz aproveitou para tirar um tempo, ficando alguns meses afastados do carnaval. De acordo com ele, foi um descanso. “Acho que Deus faz as coisas certas no tempo certo. Foi um descanso. Eu saí no final do ano e voltei da forma como tinha que ser. Talvez, se eu tivesse continuado lá atrás, não seria da forma como tinha que ser. O dia que eu fui à quadra visitar, o pessoal fez todo um lance para eu me emocionar, todos se emocionaram e não tinha como ser diferente. O Rafael Falanga é um irmão mais velho que eu tenho. Estamos há muito tempo juntos. Eu voltei para vencer”, declarou.

Primeiras impressões

Segundo Emerson Dias, o primeiro ano no carnaval de São Paulo foi incrível. O músico ficou fascinado com a estrutura e a organização do carnaval. “Foi maravilhoso. Estou muito encantado com a organização. É muito diferente do Rio. A energia do Anhembi também é muito bacana. Mas me senti extremamente à vontade, uma escola que me acolheu e me deu todo alicerce para que a gente fizesse um grande trabalho. O resultado foi o melhor possível e agora é manter essa garra no Grupo Especial, porque a briga vai ser muito maior. A gente vai se preparar e fazer um grande carnaval em 2026”, disse.

Depois de bater na trave, sonho realizado

Há muito tempo dentro da agremiação, Gui Cruz venceu sambas e virou intérprete. Desenvolveu amizade com o presidente Rafael Falanga e acompanha a escola há mais de 10 anos. Por isso, para o intérprete, subir para o Grupo Especial é um sonho, após bater na trave várias vezes. Também classificou como uma escola madura, que agora está pronta para encarar os desafios do Grupo Especial. “Está sendo uma realização de um sonho. O primeiro samba que eu ganhei na MUM foi em 2012 e, desde então, tive uma amizade com o presidente Rafael Falanga e a gente acompanhava de perto esse sonho de primeiro chegar no Grupo de Acesso. A Mooca primeiro foi para a rua, desfilou no Butantã e nós estávamos lá. No ano em que todo mundo pensou que a gente não conseguiria subir para o Grupo de Acesso nós conseguimos. Batemos na trave durante sete anos, mas foi bom porque a escola amadureceu. Talvez se a Mooca tivesse subido em outra oportunidade, não seria do mesmo jeito. Agora a escola está mais madura, forte e tenho certeza que vai chegar no Especial fazendo bonito. Abrindo o carnaval de São Paulo da melhor forma”, finalizou.

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