A julgadora Regina Oliva, para tirar um décimo de uma fantasia da Unidos da Tijuca, explicou que “a impressão causada pelas formas e exploração de materiais não ficou clara o palhaço conforme o descrito”. Entretanto esta não é a descrição da ala 17 que consta no livro abre-alas entregue pela escola aos jurados.
Segundo o documento, “Os descendentes da Arara-piranga gerariam as mais belas plumagens para enfeitar o povo sateré-mawé. O adorno tem sentido de mimetização com as qualidades da natureza, apreendendo a força, as habilidades e os poderes presentes na constituição desses encantados”. Além disso a imagem disponibilizada na defesa da fantasia conduz exatamente com o que passou na avenida.
A ala 17 que continha palhaços em sua defesa no livro abre-alas era da Grande Rio. Tanto no texto de defesa da fantasia como nas imagens disponibilizadas os palhaços estão claramente representados. A Unidos da Tijuca terminou na 9ª colocação e a julgadora Regina Oliva aplicou um 9,9 para a escola em fantasias.