Nas redes sociais, embora exista muito lixo digital, também é possível encontrar coisas boas. É o caso que podemos ver em publicações de profissionais das escolas de samba e jornalistas em defesa dos desfiles, óbvio, com protocolo para segurança sanitária. Veja abaixo exemplos de pessoas que estão defendendo quem depende do carnaval para sobreviver, seja financeiramente ou psicologicamente.
Vou repetir: o povo do carnaval não é suicida. Se não tiver condições sanitárias, que não tenha carnaval. Mas é necessário e urgente o apoio a todas as trabalhadoras e trabalhadores da festa. Se você tem alguma voz e projeção e gosta de carnaval, embarque nessa luta. Vamos!
— LUIZ ANTONIO SIMAS (@simas_luiz) January 12, 2022
Por aqui, exercendo o meu direito como qualquer outro trabalhador.
Carnaval é coisa séria, e, os milhares de trabalhadores das infinitas áreas, que fornecem mão-de-obra de forma direta ou indireta, só querem ter a dignidade de exercerem os seus ofícios. Não somos genocidas. pic.twitter.com/CywS4T0zfu— Squel Jorgea (@SquelJorgea) January 13, 2022
Nenhum vereador se dispõe a saber o número de profissionais das escolas de samba, remuneração média deles, se têm outras fontes de renda, se são os principais responsáveis pelo sustento do lar… Mais fácil e covarde surfar na onda “torcendo” pelo cancelamento e ligar o foda-se
— Rafael Menezes (@ralfmenezes) January 12, 2022
Importante: tive acesso à ata da reunião do Comitê Científico de hoje cedo. Sequer se falou de Carnaval. Apenas definiu-se que a próxima reunião será no dia 24. Estejamos atentos ao clima de terrorismo instaurado.
— Anderson Baltar (@andersonbaltar) January 12, 2022
É isso que deve ser dito: “Os números da Covid-19 mostram uma infecção grande, mas uma internação mínima”. Leiam. Se continuar assim, tá tudo certo. Bom dia meus sobrinhos! https://t.co/3U8QaiEqRQ
— Leandro Vieira (@leandrovieirarj) January 10, 2022
Amo a Dalcomo, mas quero ver se vão proibir o jogo do Fluminense, em São Januário, nas terça de carnaval. E quero saber se vão cancelar a Innovation Week, que começa amanhã, no Jóquei. Se apenas as escolas de samba se sacrificarem, fica complicado.https://t.co/YsZtpbcM9R
— Fábio Fabato (@Fabato) January 12, 2022
Caímos novamente no ” pega no ganze, pega no ganza”
Aguardando as cenas dos próximos capítulos dessa comedia pastelão. Onde os moralistas e cagadores de regras ressurgiram depois das rabanadas,cervejas,espumantes, festas,fogos e “reuniões familiares” que vírus ñ frequenta. FDPS— Zé Paulo Sierra (@zepa_sierra) January 7, 2022
Estamos começando mais uma semana, sofremos ataques atrás de ataques esses dias, agora é sério e sem desânimo:
Vamos tentar buscar soluções juntos?
Sei que parece difícil mas será mais difícil ainda se não tentarmos!— Millená #FãClubeSetor11 (@miihwainer) January 10, 2022
"Um povo que faz escola de samba, o maior espetáculo da Terra, esse povo pode erguer uma nação".
para os intelectuais que afirmam a pureza de qualquer coisa, salve João Trinta! ✨ https://t.co/JWqKAlaPn4
— Laroyê Leo Antan 💃 (@LeoAntan) January 9, 2022
Essa ideia de que as escolas de samba não são "de rua" é frágil. As agremiações ocupam as ruas, principalmente dos subúrbios onde estão localizadas, durante todo ano produzindo arte e cultura. O desfile é a etapa final de um processo que tem nas ruas o seu lugar por excelência.
— Mauro Cordeiro (@maurocordeirojr) January 9, 2022
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