A União do Parque Acari realizou em sua quadra na Rua Piracambu, nesse domingo, a festa de lançamento do samba-enredo oficial para o Carnaval de 2024. Após uma competição interna, a obra de autoria de Jorginho Moreira, Alexandre Reis, Márcio de Deus, Professor Laranjo, Gigi da Estiva, Binho Araújo, Jr. Professor, Madalena, Odmar do Banjo, Raphael Krek e Telmo Augusto derrotou outras oito e saiu-se vencedora. Com isso, ela irá embalar o enredo “Ilê Aiyê, 50 anos de luta e de resistência”, desenvolvido pelo carnavalesco André Tabuquine. Na ocasião, a agremiação fará sua estreia no Sambódromo da Marquês de Sapucaí. Em entrevista concedida para a reportagem do site CARNAVALESCO, o presidente da escola, Carlos Eduardo, o Dudu, falou sobre a responsabilidade de abrir a maratona de apresentações na sexta-feira de folia, dia 09 de fevereiro, e de se preparar para disputar de igual para igual com as coirmãs de Série Ouro, mesmo vindo de uma estrutura menor como a dos desfiles da Intendente Magalhães.
“Como todas as nossas coirmãs, sempre nos dá aquele frio na barriga, ainda mais sabendo que nós somos a caçulinha do Carnaval carioca. A comunidade do complexo do Acari Amarelinho atravessa muitos percalços durante o ano, que precisa muito do poder público, mas que tem uma coisa muito boa que é a alegria das pessoas. O povo que vive aqui é muito descontraído, que gosta da cultura brasileira e, com certeza, vai abraçar a escola nessa estreia na Marquês de Sapucaí. O tamanho da responsabilidade é grande, mas para a gente que vem trabalhando o ano todo, com certeza, vamos tirar de letra e fazer um grande espetáculo. Tenho fé que vamos atravessar esse desafio com a maior tranquilidade possível”, declarou o dirigente.
A contratação do intérprete Leozinho Nunes, recém-saído da São Clemente, foi uma das principais apostas da escola para fortalecer o time de profissionais. A apresentação do cantor para comunidade ocorreu no evento desse domingo, juntamente ao lançamento do samba-enredo para o ano que vem. Na avaliação do presidente Carlos Eduardo, a escolha por nomes experientes para compor a equipe da agremiação visa aumentar a competitividade e aprimorar o desempenho de quesitos visando ter a nota máxima dos jurados como resultado na apuração.
“Nós que estamos chegando agora tivemos que nos estruturar para o tamanho do espetáculo. A União do Parque Acari realmente precisou se profissionalizar de uma maneira que chegasse à altura das nossas coirmãs. Então, a chegada do Leozinho Nunes, por exemplo, é um reforço estratégico. Aliás, o Leozinho é um grande amigo. Sou músico, já toquei pelo Brasil todo, e o Leozinho tocou em uma banda comigo. Então, ele é uma das pessoas do Carnaval que já conhecia antes mesmo de assumir a agremiação. E além dele, trouxemos também o Valci Pelé para comandar a comissão de frente, o Nelcimar Pires como um dos nossos destaques, são pessoas que já são crias da Sapucaí. É um movimento importante para o nosso crescimento profissional e disputar de igual para igual com as nossas coirmãs”, frisou o mandatário.
Após sete carnavais consecutivos como voz oficial da São Clemente, Leozinho Nunes foi desligado da preta e amarela do bairro de Botafogo no último mês de setembro. O intérprete foi surpreendido por essa decisão na época, mas não ficou muito tempo sem escola. Pouco tempo depois, o cantor foi procurado por algumas agremiações e acertou com a União do Parque Acari. No bate-papo com a reportagem do site CARNAVALESCO, o músico explicou as razões que o levaram a dar uma resposta positiva para a proposta.
“Antes de mais nada, tenho que agradecer muito a Deus, que abriu várias portas para mim. Não pensava que eu não era um cara tão querido. Quando houve o fato que houve, o mundo inteiro do Carnaval ficou surpreso com essa notícia e várias pessoas me ligaram. Em um único dia, eu recebi 800 mensagens e durante a semana esse número chegou a quase 2.000. Somente agora, depois de três semanas, que estou acabando de responder todo mundo. E no meio desse caos o Parque Acari abriu as portas para mim. Fui muito bem acolhido por essa comunidade gigantesca. Só tenho que agradecer ao presidente Dudu, que é meu amigo particular, e toda a diretoria. Assim que ele soube da notícia da minha saída, no dia seguinte me ligou para me perguntar se eu estava bem. Não me perguntou o que houve e se eu queria vir pra cá. Ele queria saber como estava a minha saúde mental primeiro. Isso me tocou. Depois, ele foi e avisou que estava sem cantor, me fazendo o convite em seguida. Aceitei na hora. Até vieram outras escolas e me chamaram, mas eu escolhi aceitar a proposta da Acari por ser um projeto novo, que está vindo agora para abrir a Série Ouro e, se Deus quiser, a gente vai alçar os voos maiores”, confidenciou o músico.
Leozinho Nunes dividirá o comando do carro de som da nova agremiação com a também intérprete, além de primeira dama, Tainara Martins. Os dois, ao serem questionados sobre o começo da parceria de trabalho, não pouparam os elogios um para o outro. No entanto, ambos ressaltaram ser ainda pré-maturo fazer uma análise dos dois como dupla e que o momento é de ensaiar, ganhar entrosamento com o restante da escola, principalmente a bateria.
“Cheguei agora, tem uma semana, então está tudo bem no comecinho. Nós fizemos um ensaio, mas a Tainara é minha amiga, inclusive ela tem uma banda que eu também faço parte. A gente produz algumas coisas juntos e ela canta demais. Aliás, a presença feminina é uma coisa que sempre fiz questão de ter no meu carro de som. Então, por todo isso, essa parceria acaba acontecendo de uma forma muito fácil. E ela está feliz com a minha chegada. Não só ela, mas todo carro de som. Eles falaram que eu cheguei para botar fogo. Já no primeiro dia de ensaio, eles falaram: ‘Caraca, a gente não dançava, a gente não fazia nada, Leozinho. Agora, com você, a gente já dança, já mexe’. Isso é bacana, gosto dessa alegria”, destacou o cantor.
“Posso adiantar que nós somos muito iguais. Ele tem pensamento só de crescimento, me ajuda muito, tendo em vista que ele já tem uma carreira extensa de cantor e também como intérprete de escola de samba, então para mim está sendo primordial. O Leozinho é uma pessoa maravilhosa, me ajuda muito, me ensina muito e acredito que é isso. É aprender um com o outro e está sendo uma coisa muito linda, uma dupla muito incrível”, analisou a intérprete e primeira-dama da União do Parque Acari.
A cantora, que ano que vem fará o seu segundo desfile consecutivo comandando um dos microfones principais da escola, enfatizou a importância da presença de vozes femininas liderando carros de som. Nos últimos anos, a participação de mulheres como intérpretes de escola de samba cresceu na folia carioca, porém o quantitativo delas ainda é ínfimo se comprado ao dos homens.
“A oportunidade de estar aqui à frente do carro de som, neste atual momento da União do Parque Acari, é única. Existem muitas mulheres escondidas com seus talentos, sejam eles vocais ou outros. Escondidas no mundo, no mercado de trabalho e também no Carnaval. Muitas não têm espaço, a abertura necessária para poder mostrar o que sabem e podem fazer. Pra mim, é muita honra poder estar representando a minha comunidade, que é o complexo do Acari Amarelinho. Eu só tenho a agradecer o reconhecimento que tenho aqui e dizer que estou preparadíssima”, refletiu Tainara Martins.
Projeto do Carnaval 2024 e festa de protótipos das fantasias
O desfile de 2024 irá marcar, além da estreia da própria União do Parque Acari no Sambódromo, o debute do carnavalesco André Tabuquine na Marquês de Sapucaí. O artista assinará o terceiro trabalho dele na agremiação, sendo este o maior em tamanho e em estrutura. Para que isso fosse possível, houve um forte investimento por parte da direção da escola, assim como adoção de um cronograma adiantado de confecção e elaboração do projeto que será levado para Avenida.
“A União do Parque Acari vem se estruturando cada vez mais. A gente sabe que é um processo muito complicado, de quem vem com um tipo de porte e agora precisa crescer muito rapidamente, mas graças a Deus estamos nos organizando muito bem. O barracão já está a todo vapor, já começamos botar peças para cima, carro na madeira, construção de esculturas, fantasias em fase de reprodução, então as coisas estão bem encaminhadas”, assegurou André Tabuquine durante bate-papo com a reportagem do site CARNAVALESCO.
Para marcar a estreia de ambos, o enredo escolhido foi “Ilê Aiyê, 50 anos de luta e de resistência”, sobre o primeiro bloco afro do Brasil. Reconhecido como patrimônio da cultura da Bahia, o movimento cultural foi fundado por Antônio Carlos, o Vovô do Ilê, em primeiro de novembro de 1974, no bairro do Curuzu, em Salvador, e tem como objetivo lutar contra o racismo, além de dar representatividade às raízes africanas, divulgando a arte em geral, como a música e a dança.
“Eu tinha dado um leque de propostas e a principal delas era esse enredo aproveitando os 50 anos do Ilê Aiyê. Para minha sorte, a diretoria acabou abraçando a ideia. Fomos para Bahia, conversamos com o pessoal do bloco, pedimos permissão e eles aceitaram, tanto que vão desfilar com a gente, graças a Deus. E a adordagem que vamos fazer é bem literal da história. Vamos começar mostrando como o lendário Bloco Ilê Aiyê começou, a parte espiritual e depois iremos pegar a roupagem de todos os temas que eles apresentaram. A ideia é que as pessoas, ao olharem as fantasias, vejam os temas deles”, declarou o artista.
O evento desse domingo também reservou para o público presente na quadra a oportunidade de conferir de perto os protótipos das fantasias da União do Parque Acari para o Carnaval 2024. Com uma estética um pouco mais rústica, o uso de penas artificiais e a aposta em estampas diversas, as indumentárias das 22 alas que irão compor o desfile do ano que vem foram apresentadas. Em conversa com a reportagem do site CARNAVALESCO, André Tabuquine explicou a escolha de materiais e revelou detalhes do projeto artístico, que contará ainda com três alegorias, sendo uma delas acoplada; esculturas movimentadas por profissionais de Parintins; além de um carro e duas alas coreografadas.
“Vamos fazer um desfile bem colorido e apostar muito em estampas africanas, algumas até exclusivas para o Parque Acari. Além disso, em questões de materiais, vamos usar bastante palha, vime e esteiras. Outra aposta nossa é nos efeitos de iluminação e na movimentação de esculturas feitas pra profissionais de Parintins. Queremos promover um grande Bloco Ilê Aiyê na Marquês de Sapucaí, fazendo também uma homenagem a todo povo da senzala do Barro Preto”, afirmou André Tabuquine.
Valci Pelé fala dos desafios de comandar a comissão de frente
Além de Leozinho Nunes, a União do Parque Acari contará com um outro reforço de peso em sua equipe para o Carnaval de 2024. Trata-se de Valci Santos de Lima, mais conhecido pelo nome artístico de Valci Pelé, que será o responsável por desenvolver a comissão de frente da escola no desfile do ano que vem. Esta será a segunda experiência do passista e coreógrafo no posto. A primeira ocorreu em 2022 na Unidos da Ponte, também na Série Ouro, quando gabaritou o quesito. Em conversa com a reportagem do site CARNAVALESCO, ele relatou como foi o processo de chegada na agremiação e comentou sobre o desafio de participar da abertura da folia carioca no Sambódromo da Marquês de Sapucaí.
“Essa responsabilidade de abrir o Carnaval carioca é imensa, ainda mais em uma escola de samba que está estreando na Marquês de Sapucaí. Além disso, é tamanha também a importância de homenagear os 50 anos do Bloco Ilê Aiyê. Diante de todos esses desafios, é arregaçar as mangas e trabalhar duro. Vamos dar início ao nosso trabalho com a comissão de frente já agora e estou feliz de poder estar trabalhando na União do Parque Acari. Dá um frio na barriga, mas eu acredito muito nos nossos 15 dançarinos, acredito no carnavalesco, no presidente e no chão da escola. Eu estou aqui nem mais para somar, mas sim multiplicar. A escola me acolheu de uma forma tão grande, que eu fico até mais tranquilo para poder levar a comissão de frente com essa tamanha responsabilidade”, declarou o coreógrafo.
Valci Pelé concilia os trabalhos de preparação da comissão de frente da União do Parque Acari com a agenda de compromissos dele na Unidos do Viradouro. O profissional está há seis anos à frente da ala de passistas da vermelha e branca de Niterói, como coordenador e diretor responsável pela concepção artística das coreografias do espetáculo “ViraShow”, realizado durante as finais da disputa de samba-enredo. Neste período, ele ajudou também a implementar, executar e coreografar o concurso ‘”Que Beleza!”, promovido pela agremiação do bairro do Barreto em 2020 para eleger a mais bela passista do Carnaval do Rio.
“Existe um Valci Pelé antes e depois da Viradouro. E eu sempre falo isso: a Viradouro é que me deu a condição de realmente mostrar esse meu lado de coreógrafo. Lá, por eu ser responsável pela direção artística do espetáculo ‘ViraShow’, pude desenvolver essa minha faceta e ser reconhecido por isso. Tanto que foi mediante esse trabalho, o qual eu realizo todo ano, que foi feito o convite da Unidos da Ponte, no ano passado, para assinar a comissão de frente da escola. E a Viradouro me dá toda a liberdade para poder encarar esses desafios. Os meus ensaios, a minha responsabilidade lá, são nos 365 dias do ano. Mas é um trabalho com planejamento, organizado, que me permite dividir os horários e dar atenção devida a todos os projetos, sejam eles na Viradouro ou aqui na União do Parque Acari”, ponderou Valci Pelé.
Novo casal e a busca pela nota máxima em 2024
O mestre-sala Vinícius Jesus é mais um nome com experiência de Marquês de Sapucaí que foi contratado pela União do Parque Acari visando o desfile de 2024. O profissional iniciou a trajetória na folia aos seis anos no projeto “Madureira Canta, Toca e Dança”, do mestre Walter Galo, onde deu os seus primeiros passos. Em seguida, ele passou por Império do Futuro e Filhos da Águia, escolas mirins do Império Serrano e da Portela respectivamente, até chegar já adulto no Acadêmicos da Rocinha. Na tricolor de São Conrado, Vinícius estreou como segundo mestre-sala em 2016 até ser alçado ao posto de defensor do primeiro pavilhão no ano de 2019, permanecendo assim até hoje.
“É um ciclo novo. Estou muito feliz de fazer esse casal com a Layne [Ribeiro, porta-bandeira]. Ela é uma companheira para mim de vida, de amizade, fora casal de mestre-sala e porta-bandeira. É uma alegria estar aqui na União do Parque Acari nesse momento de estreia da escola na Marquês de Sapucaí, uma agremiação que me acolheu bastante, desde a presidência, diretoria, todo mundo. Me identifico muito com escolas assim, que tem uma comunidade forte, então estou bastante contente aqui”, assegurou Vinícius.
Já a porta-bandeira Layne Ribeiro vai para o segundo desfile como defensora do primeiro pavilhão da União do Parque Acari. Na estreia, ela se mostrou pé-quente ao obter os 40 pontos, junto com o então parceiro de dança Pablo Chocolate, ajudando dessa forma a agremiação a atingir um inédito acesso para a Série Ouro. Agora com Vinícius Jesus, Layne conversou com a reportagem do site CARNAVALESCO sobre a responsabilidade de participar desse atual momento da escola e o começo do trabalho com o seu mais novo mestre-sala.
“Está sendo surpreendente, principalmente para mim. É uma alegria imensa a escola ter me dado a oportunidade de poder defender o pavilhão na Marquês de Sapucaí, ainda mais com esse enredo maravilhoso sobre o primeiro bloco afro do Brasil. Então assim, a expectativa é a melhor possível. E quanto ao Vinícius, ele é maravilhoso, extremamente parceiro. Acho isso fundamental, afinal um casal para dar certo precisa disso. Além da dança em si, a parceria, a cumplicidade entre os dois, é muito importante. Só tenho elogios ao Vinícius”, desabafou Layne.
A dupla também antecipou no bate-papo com o site CARNAVALESCO alguns detalhes do preparativo envolvendo o figurino para o desfile do ano que vem. Os dois relataram terem participado do processo de criação da indumentária e elogiaram o carnavalesco André Tabuquine por ter dado esta abertura para que isso fosse possível.
“Nós somos a primeira escola a abrir o Carnaval. Então, segurem as expectativas, porque a fantasia está lindíssima”, disse a porta-bandeira de maneira sucinta.
“O carnavalesco foi muito nosso amigo, possibilitando esse contato, perguntando se o projeto estava bom para nós… Tanto que foi a gente quem escolheu onde ia fazer a roupa. Então, a gente teve essa abertura e o resultado nos deixou muito felizes. Era a cor que a gente queria, como a gente queria, só felicidade”, completou o mestre-sala.
Com pratas da casa, bateria da Parque Acari busca continuidade do trabalho
Não é só em reforços vindos de fora que a União do Parque Acari irá apostar sua permanência na Série Ouro e, consequentemente, no Sambódromo da Marquês de Sapucaí. Há espaço também para valorização das pratas da casa. É o caso dos mestres Daniel Silva e Erik Castro, que comandam a bateria da agremiação desde o último Carnaval e seguirão no posto máximo entre os ritmistas no ano que vem. Em conversa com a reportagem do site CARNAVALESCO, os dois falaram da ansiedade para a estreia da escola na Passarela do Samba e da oportunidade deles participarem deste momento defendendo um quesito tão importante.
“As expectativas são as melhores possíveis. O trabalho começa desde agora, então se a gente fizer tudo certinho vai passar com tranquilidade. É fazer aquilo que a gente sabe, que é ritmo. Nossa intenção é dar continuidade ao que a gente está desenvolvendo na bateria desde o ano passado. Temos uma galera boa, que é cria da casa, então não precisamos nos intimidar, é dar o nosso máximo para entregar o melhor para escola”, avaliou Daniel Silva.
“Feliz demais da conta com tudo que está acontecendo. É um sonho que vai ser realizado. Estou nervoso, é difícil, mas vamos conseguir, vai dar tudo certo. Tenho certeza que vamos fazer um trabalho excelente lá na Sapucaí. Eu e meu irmão estamos na luta, no caminho certo e vai ser uma estreia e tanto. Vai ser bom demais”, garantiu Erik Castro.
Os mestre de bateria também destacaram que pretendem trazer algumas referências envolvendo o enredo “Ilê Aiyê, 50 anos de luta e resistência”, que homenageia a história do primeiro bloco afro do Brasil. Uma das apostas dos comandantes para dar um diferencial é o uso do instrumento timbal. Há também outras surpresas sendo preparadas, mas que só serão reveladas no dia do desfile oficial no Sambódromo.
“Estamos planejando algumas coisas diferentes, até por conta do enredo. Como vamos falar do Bloco Ilê Aiyê, eles usam muito o timbal, então pretendemos explorar muito esse instrumento. Temos umas outras ideias em mente, mas por enquanto é segredo. Mais para frente todos vão poder ver as novidades. Vai ser bom”, revelou Daniel Silva.
“Vamos fazer um trabalho bom demais. Nada de coisas extraordinárias, vamos vir fazendo básico, até porque a gente está subindo agora. Queremos fazer uma parada bem simples e objetiva. A ideia é que dê tudo certo e no final a gente consiga ajudar a escola a alcançar as notas máximas”, defendeu Erik Castro.