Neste sábado, dia da independência, a nação imperiana conhecerá o seu hino oficial para o enredo ‘Lugar de mulher é onde ela quiser’, que a verde e branca defenderá na avenida em 2020. Dona de uma linhagem das mais valoradas obras do gênero, a escola busca um samba com DNA imperiano, depois de um carnaval onde a ala de compositores foi relegada ao segundo plano.
Para o diretor de carnaval do Império Serrano, José Luiz Escafura, em uma disputa com grande equilíbrio, a obra que vencerá será aquela que apresentar o DNA imperiano, esquecido em 2019.
“A final cumpre o ritual tradicional, vai entrar pela madrugada. Minha previsão é de que o primeiro samba cante meia-noite. Existe uma comissão, as pastas de diretoria e segmentos que escolherão o vencedor. O Império é democrático. Acho que o samba vai vencer se apresentar o DNA imperiano. Qualidade os quatro sambas tem. Vamos sentir o pulsar da quadra. Esse é o caminho para a vitória”.
Quatro parcerias estão credenciadas para a disputa final. Em cada uma delas grandes compositores da história do Império, do passado e do presente. Escafura comemora entretanto a presença de poetas de fora do Reizinho de Madureira no concurso deste ano.
“Acho que foi uma safra surpreendente e muito boa. O interessante foi a presença de novos compositores. Consequentemente isso aumentou o número de bons sambas. O nosso enredo tem um engajamento, é bastante atual. Isso sem dúvida atrai muito mais”, conclui.
As quatro parcerias terão sete passadas de cada obra para se apresentar na quadra, sendo 1 sem bateria e 2 com bateria, 1 passada só a quadra (com pedal / caco do cantor) e fechando com 3 com bateria. A abertura começa com o show do Império Serrano.