O julgador Philipe Galdino, do quesito Bateria, tirou 0,1 (1 décimo) da bateria “Pura Cadência”, de mestre Casagrande, da Unidos da Tijuca. Em sua justificativa, ele alegou que houve “pequeno desencontro rítimico no final da bossa após ‘quem conduz é o pai maior'”.
Porém, na parte das observações finais, o julgador foi além e subiu o tom no texto. “Não posso deixar passar em branco o ocorrido com o carro de som da Unidos da Tijuca que largou com 164 BPM (batidas por minuto)!!! Pensei que iam tocar frevo ao invés de samba. Não consigo entender esse tipo de decisão. Tão logo a “Pura Cadência” entrou o andamento “despencou subitamente para aproximadamente 150 BPM, gerando um resultado totalmente anti-musical. É necessário que as escolas repensem essa prática, empolgação não precisa ser correria, o samba agradece”.
O mesmo julgador também falou da bateria da Mocidade. “Tal como a coirmão tijucana, a “NEMQ” largou muito acelerada, sacrificando o naipe das caixas e comprometendo a execução da levada. Totalmente desnecessário e fora das características da bateria da Mocidade”.