O libreto Roteiro dos Desfiles lança sua edição especial, nos dias 6 e 7 de novembro e dedica o espaço de suas capas para homenagear os sambistas Nelson Sargento e Laíla, mortos recentemente por complicações da Covid 19.

Capa Laíla

A professora pós-doutora em Estudo da Linguagem Juliana Barbosa, autora do livro “Nelson Sargento e as redes criativas do samba”, dedica ao sambista um artigo, baseado nas frases filosóficas do compositor, onde afirma que “Nelson Sargento foi, ao mesmo tempo, historiador e a história do samba”.

Ao rito de homenagens, a mestre de bateria Laísa Lima, filha de Luís Fernando Ribeiro do Carmo, o Laíla, descreve, com a cadência rítmica que lhe é peculiar, a alma de um senhorzinho rabugento, cheio de guias no pescoço, que nem sempre era mau-humorado, mas sábio e que nos deixou um rico legado; porque “todo sambista tem um pouco de Laíla”.

Contudo, são legados que nos ensina contarmos a “história que a História não conta”: função das Escolas de Samba, que desfilam tantas histórias pela avenida e do Roteiro dos Desfiles, que, ao longo dos seus 12 anos, registra tudo isso, construindo um acervo da tradição das agremiações carnavalescas, da cultura e memória do carnaval carioca.

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