A comissão de frente da Estação Primeira de Mangueira, que conquistou o público no último carnaval com emoção e inovação, já se prepara para os novos desafios de 2026. À frente do trabalho estão os coreógrafos Lucas Maciel e Karina Dias, responsáveis por conduzir um dos quesitos mais aguardados do desfile Verde e Rosa. Em entrevista ao CARNAVALESCO, eles avaliaram o ano passado, falaram sobre a parceria com o carnavalesco Sidnei França e adiantaram detalhes sobre o enredo que homenageará o Amapá e a Amazônia Negra.
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Karina avaliou o último carnaval como um marco na trajetória da dupla. “Em nossa opinião, foi um ano muito positivo em termos profissionais, representando um ponto de virada em nossa carreira. Foi um ano rico, que nos proporcionou muitos resultados positivos. Não esperávamos que a apresentação emocionasse tanto as pessoas, que a mensagem fosse tão bem recebida. Foi uma grande e maravilhosa surpresa”.
Lucas destacou que o ciclo de 2025 trouxe aprendizado e motivação para os próximos passos. “A cada ano, viramos uma página e recomeçamos. Viramos o ano com alegria e gratidão, guardando boas lembranças, mas com o foco voltado para o futuro, buscando emocionar novamente”.
Sobre a parceria com o carnavalesco Sidnei França, Lucas ressaltou a sintonia do trabalho. “Ele sabe exatamente o que quer e como expressar sua proposta. Ele nos dá liberdade para criar em cima do enredo, mas também nos fornece detalhes que enriquecem nosso trabalho, tornando a troca de ideias muito proveitosa”.
Karina reforçou a importância dessa colaboração. “É um trabalho em conjunto. Assim que o enredo é definido, iniciamos a pesquisa e, com base nela, começamos a trabalhar. Essa parceria é muito positiva”.
O próximo carnaval está em andamento para a dupla, que mergulhou no enredo sobre o Amapá e a Amazônia Negra. Karina contou que a viagem de pesquisa abriu novos horizontes criativos. “Após estudar o enredo e vivenciar a experiência, nossa visão mudou completamente, abrindo um leque de possibilidades artísticas muito amplo. A viagem ao Amapá ampliou ainda mais as possibilidades de ideias, e fomos selecionando o que considerávamos mais adequado para contar a história do enredo em nossa apresentação”.
Lucas acrescentou que o processo de criação exige foco. “Precisamos direcionar nossos pensamentos e estabelecer uma linha de raciocínio para não nos perdermos diante da riqueza do enredo. Escolhemos um caminho e procuramos segui-lo. Nosso objetivo é que o público compreenda o trabalho que estamos desenvolvendo”.
Um dos grandes debates do momento é a adaptação à nova cabine espelhada para o julgamento da comissão de frente. Lucas avaliou a mudança como uma oportunidade. “Será um desafio para todos, mas já estávamos trabalhando em direção a uma apresentação 360 graus. Agora, com a possibilidade de jurados em ambos os lados, podemos criar uma coreografia que abranja toda a Sapucaí”.
Karina concluiu destacando a confiança da dupla para 2026. “É um desafio, pois é algo novo, e tudo que é novo gera certa insegurança, mas estamos confiantes de que tudo fluirá tranquilamente”.









