Dudu Azevedo foi anunciado diretor de carnaval da União da Ilha na nova gestão da escola, agora sob o comando de Djalma Falcão. Depois de passagens por Salgueiro e Grande Rio, ele conta o carinho que recebeu da comunidade insulana e aponta que a tricolor é uma das agremiações mais queridas pelos sambistas.

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Dudu Azevedo é o diretor de carnaval da União da Ilha

“Quando você trabalha em uma escola onde todo mundo adora é muito prazeroso. Fui muito bem acolhido por todos na escola. Clima no barracão de quadra está muito legal. Tenho sentido uma paixão grande das pessoas”, declara.

Dudu rechaça a ideia de que o objetivo da Ilha seja apenas o de permanecer no Grupo Especial e afirma que por onde costuma trabalhar a intenção é de ser campeão.

“Eu abracei a ideia de fazer carnaval para tentar ser campeão, como faço em qualquer escola. Percebo que o pensamento é de fazer grandes carnavais aqui. A Ilha é uma escola muito familiar, todo mundo se envolve muito. Eu percebo essa chateação de quando falam que a escola briga para não cair. Achei o desfile de 2018 da Ilha muito correto. É uma escola que brinca e vibra, eu gosto muito disso”, destaca.

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Dudu Azevedo conta que o modelo de disputa de samba da Ilha é tradicional

O dirigente afirmou ainda em entrevista concedida ao CARNAVALESCO que ao contrário do que fez no Salgueiro e na Grande Rio, a opção na Ilha será por uma disputa mais tradicional, somente com o horário mais antecipado, terminando no máximo às 2h.

“Na disputa da Ilha optamos por um modelo bastante tradicional. O nosso presidente é compositor e sabe onde o calo aperta. Nossa disputa foi mais curta, com seis eliminatórias. O compositor que compra o ingresso ganha a cerveja, a cada dois que compra. Na final faremos uma grande festa, como é tradicional”, garante.

Dudu falou também sobre os erros que causaram o rebaixamento da Grande Rio. Segundo ele, um conjunto de fatores, aliado à fatalidade que pode acometer qualquer um, acabaram se tornando em um círculo vicioso destruindo o bom desfile da escola.

“Mais do que nunca o grande ensinamento é ter equipe e confiar nela. As lideranças precisam sempre ser ouvidas. Mas na hora do problema é necessário ter pessoas de muita confiança. Reconhecemos que foi um acidente, mas decisões poderiam ter sido tomadas e pode ter faltado alguém para ter tomado a decisão correta. É preciso ter gente que conheça todo o projeto em vários pontos da avenida. Se cada um cumprir o seu papel você minimiza o erro”.

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