O diretor de carnaval da Mangueira, Dudu Azevedo, conversou com o CARNAVALESCO durante a apresentação da sinopse da escola para o enredo do Carnaval 2026, “Mestre Sacaca do encanto tucuju – O guardião da Amazônia Negra”, desenvolvido pelo carnavalesco Sidnei França. Dudu abordou questões relacionadas ao Manual do Julgador da Liesa, à disputa de samba e à importância de a agremiação apresentar um enredo autoral na Sapucaí.
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Dudu Azevedo destacou o valor de a Verde e Rosa apostar em uma narrativa própria, assinada por Sidnei França, que mergulha em uma história brasileira profunda e apresenta uma Amazônia pouco conhecida pela maioria dos brasileiros, abrindo espaço para a liberdade artística.
“A presidência da Guanayra dá, mais uma vez, a oportunidade para o Sidnei fazer sua arte da maneira que ele sente, com inspiração, vontade e a imagem que tem do carnaval, aquilo que ele quer deixar como leitura, e que a Mangueira pode potencializar dentro das histórias brasileiras. É uma estrutura que a escola oferece, que a gestão da Guanayra potencializa novamente, permitindo ao artista fazer o melhor da sua arte”, afirmou Dudu.
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Sobre a disputa de samba, o diretor ressaltou a manutenção do modelo já adotado pela escola, no qual um grupo vota, junto à presidente Guanayra Firmino, na obra que será levada pela Estação Primeira para a Avenida.
“A disputa de samba da Mangueira não tem muito segredo. A gente adota um modelo que já é o tradicional da escola, com os sambas sendo cantados e avaliados. Aqui, a presidente Guanayra forma um grupo que participa ativamente, pergunta, vota. No ano passado, inclusive, ela foi voto vencido diante das escolhas do grupo. Teremos cinco datas para apresentações e, a partir delas, será escolhido o melhor samba para representar a Mangueira”.
Por fim, Dudu comentou as propostas de mudanças nos quesitos de evolução e harmonia do Manual do Julgador da Liesa, destacando o valor do debate e o compromisso com o aprimoramento dos critérios.
“Acredito que o que a Liesa vem fazendo com o novo Manual do Julgador, que nos deixa mais à vontade para mostrar nossa arte e sermos julgados com mais clareza, é de grande valia. Esse debate que a presidência da Liesa tem conduzido, junto ao coordenador de jurados, antes o Júlio, hoje o Tiago, tem promovido conversas importantes para entendermos o que é melhor para apresentarmos e como deve ser julgado. Acho que há potencial para tornar o julgamento ainda mais justo e evidenciar quem realmente entrega o melhor da arte”.