Dom Bosco de Itaquera realiza desfile leve com destaque para o conjunto musical
Detalhes de alegoria e o colorido das fantasias também ficaram em evidência.
Fechando o dia domingo do Grupo de Acesso 1, a Dom Bosco de Itaquera levou para o Anhembi o circo. O público pôde ver um colorido muito forte pela pista e um desfile bastante leve e alegre. O destaque ficou para a bateria “Gloriosa”, comandada pelo mestre Bola, além do carro de som, liderado pelo intérprete Rodrigo Xará. A riqueza de detalhes nas alegorias idealizadas pelo carnavalesco Fábio Gouveia também vale uma citação especial.
Comissão de frente
A comissão, que é comandada por André Almeida, representou a “Trupe Cigana”. Nela, havia palhaços e bobos da corte, além de ciganas e as personagens denominadas como “Mulher Barbada” e o “Apresentador”. O tempo todos os bailarinos desfilavam em sincronia e em duplas saudando o público. Uma comissão de frente realmente que foi para a pista com o objetivo de cumprir o regulamento. Vale destacar também o tripé, que havia uma figura de um olho no centro, que é a logo do enredo.
Mestre –sala e porta-bandeira
O casal Leonardo Henrique e Mariana Vieira, vestidos de “Circo Místico”, tiveram um desempenho satisfatório no desfile. Bem como a maioria dos casais neste ciclo, a dupla optou por realizar os movimentos obrigatórios com o objetivo de arrancar as notas 10 dos jurados.
Enredo
A proposta da escola foi apresentar a origem do circo. A partir disso a Dom Bosco colocou espetáculos nas alegorias, a escultura dos animais e as lonas tão característica dentro do abre-alas. A agremiação também optou por colocar na pista o ilusionismo, o tradicional palhaço, ciganas e cartomantes. Apesar de três setores, um tema rico e recheado detalhes, combinado com um colorido muito forte.
Alegorias
O abre-alas, denominado como “O Grande Circo”, de fato era uma réplica perfeita do local da felicidade. São usadas carroças e esculturas de animais que fazem partes dos espetáculos ao redor do mundo, como o elefante, que ficava no topo da alegoria. A lona, característica principal da cultura, esteve presente nas cores vermelha e branca também em cima do carro.
A segunda alegoria, representava “O Circo Místico”, onde haviam cisnes carregando o carro que tinha como elemento principal as cartas de tarô e a cartomante ao centro. Balões e um grupo cênico completavam a alegoria.
O último carro simbolizava “Bravo Bravíssimo”, onde ao centro tinha um nariz e boca do palhaço. O complemento do carro era feito de balões, além de destaques. Vale ressaltar a presença da figura central da agremiação presente na alegoria: o padre Rosalvino.
Fantasias. A escola foi vestida padrão circo mesmo. Uma característica bem colorida com maquiagens criativas, lembrando espetáculos circenses. O acabamento foi satisfatório, sem erros e a Dom prezou pelos componentes. Indumentárias leves que permitiam o componente evoluir com tranquilidade.
Samba-enredo
O carro de som, conduzido pelo intérprete Rodrigo Xará mostrou um nível de entrosamento altíssimo. O cantor vive ótima fase e empolgou o público, além do fato de o samba cair como uma luva na voz dele. As vozes femininas da ala musical foram o grande destaque da ala, que se tornaram bem perceptíveis ao longo da avenida.
Evolução
Por ser um samba alegre e descontraído, inevitavelmente a comunidade da Dom Bosco é instruída a evoluir dessa maneira. Uma escola compacta sem deixar rastros de espaçamentos também. Não há coreografia dentro do samba, somente aplausos em determinadas partes da obra.
Outros destaques
A bateria “Gloriosa”, comandada por mestre Bola, deu um desempenho satisfatório para o samba, além de realizar bossas criativas em momentos estratégicos do desfile para atingir os compassos necessários