728x90
InícioGrupo EspecialDisputa feroz! Quatro sambas se destacam em forte noite de eliminatórias na...

Disputa feroz! Quatro sambas se destacam em forte noite de eliminatórias na Viradouro

Equipe do CARNAVALESCO, através da série 'Eliminatórias', esteve presente em Niterói

A Unidos do Viradouro realizou, na noite do último sábado, mais uma etapa de sua disputa de samba-enredo rumo ao carnaval de 2025. A equipe do CARNAVALESCO, através da série “Eliminatórias”, esteve presente. Ao todo, seis sambas se apresentaram na quadra de ensaios da Vermelha e Branca, no bairro do Barreto, em Niterói. A escola divulgará na próxima segunda-feira os sambas classificados para a semifinal. * OUÇA AQUI OS SAMBAS

* Seja o primeiro a saber as notícias do carnaval! Clique aqui e siga o CARNAVALESCO no WhatsApp

Parceria de Diego Thekking: A primeira obra a se apresentar na noite foi a dos compositores Diego Thekking, Roberto Doria, Professor Jandré, Gabriel Machado, Ricardo Sato, Juliano Centeno, Karol Kon, Toncá Burity, Ionalda Belchior e Julio Pagé. O samba foi defendido pelo intérprete Nino do Milênio, que conduziu com maestria, dando toda a força necessária na interpretação do samba. A obra, mais uma vez, mostrou grande rendimento na quadra, sendo uma das que mais tem crescido ao longo da disputa. A torcida marcou presença com chapéus de palha com led e árvores de led, além de bandeiras e estandartes. Uma das qualidades do samba é possuir “três refrões”, que faz com que o rendimento não caia ao longo das passadas. O destaque principal é o pré-refrão, “Deixa arder canavial, deixa arder todo engenho/Gira no Maracatu…/Se tem samba na curimba, tem repique no ilú”. A obra não sentiu o peso de abrir a eliminatória e foi um dos destaques da noite.

Parceria de Mocotó: O segundo samba da noite foi o dos poetas Mocotó, PC Portugal, J.Lambreta, Peralta, Alexandre Fernandes, André Quintanilha, Bira do Canto, Rodrigo Deja, Ronilson Fernandes e Carlão do Caranquejo. Defendido por Evandro Malandro e Emerson Dias, o samba tem realizado grandes apresentações na quadra, o que mais uma vez aconteceu. A torcida, em bom número, contou com bandeiras nas cores da Viradouro. O refrão do meio, “Alma de caboclo, reis do catucá/Coroa de palha, pena de quem enfrentá /Folha macerada, trama de cipó/Renascido na Jurema/Porque a força da Jurema/É a raiz do catimbó”, foi muito cantado pela torcida na quadra e contagiou o público presente. Além disso, a preparação para o refrão principal do samba é um achado e funciona muito
bem: “Malunguinho, Malunguinho/Coroado no tambor/Guardião, Exu trunqueiro/Esse aqui é meu terreiro/Viradouro de Xangô”. O samba tem ganhado cada vez mais adeptos na quadra da escola e pavimentado um bom caminho na disputa, sendo um dos destaques da noite.

Parceria de Paulo César Feital: O terceiro samba a se apresentar tem a assinatura de Paulo César Feital, Inácio Rios, Marcio Andre Filho, Vitor Lajas, Vaguinho, Chanel e Igor Federal. A obra foi defendida pelos intérpretes Tinga, Carlos Junior e Igor Vianna, que conduziram muito bem o palco. Após as mudanças realizadas no time de canto, a obra cresceu e melhorou seu desempenho na disputa. Importante destacar, ainda, a presença da intérprete Lissandra, que deu uma musicalidade e um tom muito bonitos ao samba. A torcida contou com balões, papel picado e bandeiras, além da presença de um grupo performático. Os pontos altos foram o refrão principal, “A chave do cativeiro// Virado no exu trunqueiro //Viradouro é catimbó// Viradouro é catimbó// Eu tenho corpo fechado// Fechado tenho meu corpo// Porque nunca ando só”, e o bis anterior, “O rei da mata que mata quem mata o Brasil”. A segunda do samba, que tem uma melodia muito interessante e diferenciada, também funcionou bem e contagiou o público. A obra tem mostrado crescimento nas apresentações e se destacou na noite.

Parceria de Renan Gêmeo: Quarto samba a se apresentar, o da parceria de Renan Gêmeo, Lucas Macedo, Diego Nicolau, Carlinhos Viradouro, Jeferson Oliveira, Silvio Mesquita, Orlando Ambrosio, Marcelo Adnet, Neném Perigo e Rodrigo Gêmeo foi muito bem interpretado pelos intérpretes Gilsinho e Igor Sorriso. A torcida esteve presente em bom número com balões, bandeiras e luzes. O refrão principal foi o grande destaque: “Sobô nirê sobô nirê mafá/Sobô nirê ô sobô nirê/ Malunguinho desceu, a poeira subiu/Viradouro incorporada taca fogo no Brasil!”, sendo bem cantado pela torcida na quadra. Ao longo da apresentação, no entanto, o samba não teve desempenho constante, notando-se certas quedas no rendimento.

Parceria de Dan Passos: O quinto samba da noite foi o dos autores Dan Passos, Zé Glória, Wilson Mineiro, Clay Ridolfi, Hélio Porto, Miguel Dibo, Marcus Lopes e Bira. A obra foi bem conduzida por Charles Silva e Marquinhos Art´Samba, que sustentaram bem o desempenho do samba. A torcida contou com bandeiras. O bis anterior ao refrão, “Exu, seu Malunguinho é Juremá/ Exu trunqueiro, seu Malunguinho é Juremá”, foi o grande destaque e empolgou o público na quadra. Também teve bo m desempenho na quadra o refrão do meio: “Revira caboclo na brecha do matagal/A flecha que acerta o mal sai do arco do curandeiro/Rei dos mistérios e sua coroa de palha/É força e fé que não falha/ Divindade do meu terreiro”. A apresentação foi, de modo geral, muito correta.

Parceria de Deco: A noite foi encerrada de forma brilhante pelo samba da parceria de Deco, Samir Trindade, Fabrício Sena, Victor Rangel, Deniy Leite, Robson Moratelli, Felipe Sena, Jeiffer e Ricardo Castanheira. A obra foi conduzida de modo magistral por Guto. A torcida do samba deu um show na quadra com bandeiras, fumaça e papel picado. A parceria também levou uma grande árvore, muitos torcedores vestindo chapéus de palha, além de um grupo performático. A chamada para o refrão principal, que é muito forte, teve grande destaque na quadra: “Firma ponto pra saudar, sobô nirê mafá/Firma o ponto no terreiro, vou me apresentar”, além do próprio refrão principal: “Eu me chamo Malunguinho//Malunguinho abre a mesa//Eu protejo essa casa, nesse samba de defesa//
Arde a chama da justiça//Esse carnaval é meu//Hoje sou a Viradouro e a Viradouro sou eu”. Outra destaque foi o refrão do meio, que possui uma melodia muito bonita: “É pena, é palha, é coroa/Japecanga é cipó/É pajelança, é folha/Na tirania um nó/Passa rio e riacho/Onde passo é alvoroço/Nas terras de catucá, caboclo”. A obra, que também tem mostrado bom crescimento nas apresentações na quadra, foi um dos destaques da noite.

- ads-

Veja todas alegorias das escolas da Série Ouro que desfilam nesta sexta-feira

SÓ CLICAR NO NOME DA ESCOLA PARA ABRIR A GALERIA ILHA ESTÁCIO PONTE MARICÁ BOTAFOGO SAMBA CLUBE INOCENTES EM CIMA DA HORA ARRANCO