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Disputa de samba da Grande Rio começa com bela safra em Caxias

A equipe do CARNAVALESCO, através da série “Eliminatórias”, esteve presente na abertura da disputa de samba-enredo da Grande Rio para o Carnaval 2025. Na próxima quinta-feira será divulgado quem segue no concurso. A segunda etapa acontece na terça-feira. * OUÇA AQUI OS SAMBAS CONCORRENTES

Parceria de Paulo Onça: A parceria de Paulo Onça, Paulinho Mocidade, Fernando de Lima, Nederson do Samba, Rosana Monteiro abriu a noite em Caxias sob a voz do próprio Paulinho Mocidade. O samba foi bem cantado por Paulinho e pelos cantores auxiliares durante a apresentação, com destaque para o refrão final “Acorda cobra grande…”, assim como o início da primeira parte da obra, que funcionaram muito bem juntos.

Parceria de Márcio André: O samba de Márcio André, Denilson Sodré, Dinho Artigrili, Marco Moreno e Lico Monteiro foi o segundo a se apresentar no palco, tendo Wantuir e Charles Silva como cantores. A obra foi recebida com mais atenção na quadra, e teve muita constância durante a apresentação. Os versos finais da segunda parte cumpriram bem de fazer subir o canto para o refrão final, que começa bem para cima com o “Vem carimbó, quero mais carimbolar…”.

Parceria de Dere: Dere, Licinho Santos, Robson Moratelli, Rafael Ribeiro e Eduardo Queiroz foi bem comandado por Tem-Tem Jr que animou alguns dos presentes na quadra a cantar também. Bem fluído, o samba inicia com versos que chamam a atenção, “A verdade é uma colcha de retalhos desfiada”, e tem uma segunda arte muito boa e bem melódica também, que ajudam a imaginar a história contada pela escola.

Parceria de Diogo Nogueira: O quarto samba, de Diogo Nogueira, Myngal, Inácio Rios, Federal e Igor Leal, foi cantado por Emerson Dias e Igor Vianna, sendo um dos destaques dentro da excelente safra da escola. Bem melódico, tem destaque a primeira parte do samba, que é poética, com destaque também para o início da segunda parte “Pra contar histórias tem que ir fundo nesse rio…”. Emerson teve um excelente desempenho durante a apresentação, e alguns segmentos presentes na quadra, além da torcida, também cantavam o samba.

Parceria de Elias Bililico: A parceria de Elias Bililico, Xande de Pilares, Manfredini Henrique, Edinho Games, Sergio Daniel foi a quinta a se apresentar, comandada por Thiago Brito e Nino do Milênio. O samba é bem animado, porém pode crescer ainda mais durante a disputa, tendo um ritmo mais suave. Destaque para o refrão “Ê Marajó… Juremê… Juremá…” que é bem interessante., e para a segunda parte após ele, que inicia bem com “O meu verso é o inverso…”.

Parceria de Mariano Araújo: Composto por Mariano Araújo, Foca, Moisés Santiago, Dionísio M. Bombeiro, Wolkester Rolleigh, o sexto samba da noite foi cantado por Ciganerey e Tuninho Jr. Teve uma apresentação animada, tendo destaque a primeira parte do samba, em especial com os versos que descrevem a chegada das três princesas ao Marajó,”Da encruzilhada do destino/De Jarina, Mariana e Herondina/Mouros encontram mururés”. É um samba que também pode crescer mais ao longo das próximas apresentações, tendo outros momentos interessantes ao longo da obra.

Parceria de João Carlos: A parceria de João Carlos, Adilson Quaresma, Jorge Aila, Altamar Franco e Max Pierre foi a sétima no palco, e teve como cantor Felipe Lima. Os versos citando as três princesas na segunda parte, já encantadas, “Vermelho de Mariana, o amarelo Jarina/Branco cabocla jurema, o verde de Herondina”, são bem melódicos e chamam a atenção, sendo esta parte do samba também muito boa como um todo. Felipe Lima fez um bom trabalho, porém o desempenho em outras apresentações pode evoluir ainda mais, mostrando ainda mais o potencial deste samba.

Parceria de Gabriel Simões: A parceria de Gabriel Simões, Ronaldo Jr., Adam Renê, Victor Mendes e Maykon Rodrigues foi a oitava na ordem de apresentação, e teve Rafael Tinguinha comandando o microfone. Ambos os refrões animam muito e foram bem durante a apresentação, demonstrando a pegada do samba, assim como a parte que descreve também a parte das princesas com a encantaria, na relação delas com os animais do Marajó, assim como os versos imediatamente anteriores ao refrão final, que sobem bem para ele.

Parceria de Levi Dutra: A obra de Levi Dutra, Celso Lopes, Ponce de Leão, Ricardo Guará, cantada pelo próprio Levi Dutra, encerrou a noite de apresentações na quadra da escola. Foi uma apresentação mais contida em relação às outras, até pelo próprio compositor ter cantado com o auxílio de um outro cantor apenas, o que não empolgou muito os componentes ainda presentes na quadra. Dentre os sambas apresentados, também pegou uma linha diferente e bem poética, com destaque para o início da segunda parte da obra, em especial os versos “O tambor de mina inebria o lugar/No toque do abatazeiro a fé espalha no ar/Canto da linda doutrina”.

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