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Há cerca de cinco meses, Raíssa de Oliveira deu a luz a Rhayalla, a primogênita da rainha de bateria que está há mais tempo no posto no Grupo Especial. Ícone da Beija-Flor de Nilópolis, assim como Neguinho, Selminha, Claudinho e tantos outros, Raíssa diz que ainda que sua vida pessoal esteja completamente diferente a partir do pequeno ser que veio colorir o seu mundo, no aspecto profissional, pouca coisa mudou.

“Assim, muda a minha vida pessoal, porque a profissional não vou dizer que continua o mesmo, mas muita gente me dizia que eu teria que abrir mão de muitas coisas, mas foi o contrário de que eu já ouvi de muitas mulheres. Filho só traz força pra gente trabalhar, querer dar o melhor pra ele, só traz coisas boas. Então, não é um impedimento para mim”.

Olhando Raíssa se acabar de sambar na final da Beija Flor não dava para dizer que foi mãe em tão curto período.

“Eu acho que a genética está me ajudando”.

Na Beija-Flor, Raíssa está há 16 carnavais à frente da bateria Soberana comandada por mestre Rodney. Ela conta que não teve uma rainha única para se inspirar, mas absorveu um pouco de cada uma.

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“Eu sempre me espelhei muito na Luma (de Oliveira), na Luiza Brunet, ambas foram mães, são trabalhadoras, hoje também tem um grande número de mulheres aravilhosas, Viviane Araújo, rainhas de comunidade, é difícil citar uma rainha que me inspirou, cada pessoa me dá uma referência”.

Quando perguntada pela reportagem do CARNAVALESCO sobre até quando se imagina como rainha de bateria da Beija-Flor, Raíssa dá uma resposta simples, mas bastante sincera e direta.

“Até quando Deus quiser, o sangue azul corre nas minhas veias”.

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