Em um anúncio através de suas redes sociais, a Vizinha Faladeira revelou o enredo que levará para a avenida no Carnaval 2025: “Carnaval para Gringo Ver”. Após dois carnavais dedicados ao rico legado da região da Pequena África, a agremiação conhecida como “Pioneira do Samba” optou por uma abordagem diferente para o próximo desfile.

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Segundo a escola, a sinopse do enredo promete uma viagem única e emocionante através dos olhos de quem experimenta o carnaval pela primeira vez. Inspirado na perspectiva de estrangeiros que visitam o Rio de Janeiro durante a festa mais emblemática da cidade, o enredo busca capturar a essência, a magia e a exuberância dessa celebração única.

Veja abaixo a publicação da escola.

“Em um cenário onde a cultura e as tradições cariocas se entrelaçam, a Vizinha Faladeira promete surpreender e encantar o público com um desfile repleto de cores, ritmo e emoção. Com uma mistura cativante de elementos folclóricos, música envolvente e performances vibrantes, a escola promete transportar os espectadores para dentro de um verdadeiro espetáculo carnavalesco.

A decisão de abordar um tema tão singular reflete a constante busca da Vizinha Faladeira pela inovação e pela valorização da cultura popular. Com sua história rica e sua dedicação ao samba, a agremiação promete mais uma vez brilhar na avenida e deixar uma marca indelével no coração de todos os que testemunharem seu desfile.

Com o enredo “Carnaval para Gringo Ver”, a Vizinha Faladeira se prepara para levar o público em uma jornada inesquecível, celebrando a diversidade, a alegria e a paixão que fazem do Carnaval uma das festas mais icônicas do mundo.

A Vizinha Faladeira celebra no Carnaval 2025 as tradições de brasilidade dos grandes shows de Carnaval promovidos no passado por sambistas ilustres nas Casas de Show Plataforma, Scala, Oba-Oba e Roda-Viva. Inspiração para os grandes espetáculos para o Rei de Marrocos.

Hassan II – Rei do Marrocos, se tornou símbolo poderoso de atribuir a alguém poderes especiais de deuses e heróis – em 1986, João Jorge Trinta cerimônia as Festas para o tal Rei:

Imagine uma caravana de sambistas saídos dos mais variados Reinos de plebeus cariocas às terras de Maomé? Viemos de um país cuja a geografia tem o formato de um grande coração. Coração que começa a bater quando aqui se encontraram três sangues: do índio dono da terra, do invasor europeu e, finalmente, o fortíssimo sangue dos nossos antepassados pretos vindos de África. A mistura desses três sangues criou a civilização brasileira, envolvida numa energia muito poderosa, a alegria que oferecemos ao sangue vivo de Maomé.

Nossa antiga sede, localizada na Praça Marechal Hermes, serviu de local para confecção de fantasias e adereços assinados por Viriato Ferreira e enviadas para realização da Festa do Rei, ou de um grande Carnaval”.