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‘Comunidade pode esperar um carnaval alegre, vibrante, com bastante efeitos’, diz diretor da Vila Isabel

Moisés Carvalho garante que casal de mestre-sala e porta-bandeira terá fantasia tradicional em 2025

O diretor de carnaval da Vila Isabel, Moisés Carvalho, conversou com o CARNAVALESCO e falou da relação de amizade e trabalho com o carnavalesco Paulo Barros e os sete anos no comando da direção de carnaval da escola de samba do bairro de Noel.

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moises carvalho vila
Foto: Gabriel Radicetti/CARNAVALESCO

“A gente veio junto pra Vila em 2017. Depois, ele foi passear em outras escolas e a gente se reencontrou há três carnavais. Acabamos construindo uma relação paralela fora do carnaval e aí fica fácil o trabalho. O Paulo está muito feliz com esse enredo. A prova é ele nos ensaios de rua, da 28 de Setembro. A comunidade pode esperar para 2025 um carnaval alegre, vibrante, com bastante efeitos. É o meu sétimo ano na Vila Isabel. Vou, este ano, com dedicação total, como no ano passado, ano retrasado. Eu brinco que, quando a gente não achar que estamos brigando para ser campeão, está na hora de parar. Enquanto o trabalho estiver sendo bem feito, sendo construído para brigar pelo título, o sentimento é de que a gente está no caminho certo”, disse Moisés.

O dirigente da Vila iniciou sua trajetória no Carnaval em 2001, na Porto da Pedra, como diretor de harmonia. Assumiu, pelo Tigre de São Gonçalo, a posição de vice-presidente em 2007. Mais tarde, após um afastamento temporário do mundo do samba, foi convidado a integrar a equipe da Portela. O que se mostrou, a princípio, uma relação complicada ganhou novos contornos com a conquista do título de 2017. Na ocasião, sob o comando artístico de Paulo Barros, a escola de Oswaldo Cruz apresentou o enredo “Quem Nunca Sentiu o Corpo Arrepiar ao Ver esse Rio Passar”, baseado na canção de Paulinho da Viola.

Paulo Barros é creditado como aquele que insistiu para que a Portela não despedisse Moisés – e também como o responsável pelo ingresso do diretor de carnaval na escola de Noel, no ano seguinte ao título da Majestade do Samba.

É certo, porém, que nem todas as propostas do carnavalesco deram certo na avenida. Ano passado, o primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira da Vila Isabel, Marcinho Siqueira e Cristiane Caldas, foi bastante penalizado pelos jurados, com três notas 9,8 e uma nota 9,9. A razão, segundo os avaliadores, foi a fantasia de led, que, além de ter apagado, dificultou a visualização da performance dos dançarinos.

“A escola esse ano não vai mexer no quesito casal. Eles vêm tradicional”, prometeu Moisés.

Apesar disso, no barracão, onde a entrevista aconteceu, a majestosidade e colorido das alegorias impressionam. Destacam-se, também, estruturas e engenhocas aparentes, numa marca já conhecida de Paulo Barros.

“É óbvio que tem carros que acontecem dentro do barracão, mas 90% do carnaval do Paulo só acontece no dia do desfile. Muita gente entra aqui dentro do barracão e não entende, mas como a gente conhece o projeto num todo, a gente acaba entendendo qual é o produto final, que só vai acontecer na Sapucaí, com as pessoas, com a luz, com os efeitos”, explicou o dirigente.

A iluminação, aliás, foi destacada como um dos elementos a serem explorados no desfile da Vila. Ano passado, apresentações elogiadas, como a da Viradouro e Grande Rio (primeiro e terceiro lugar, respectivamente), tiraram proveito desse recurso.

“Não tem como hoje a gente pensar na Marquês de Sapucaí sem utilizar o efeito da iluminação. Ela, hoje, é uma realidade em qualquer projeto. A gente vai usar em vários pontos. Complementa o espetáculo e dá mais brilho nas alegorias, em algumas fantasias, comissão de frente. É um efeito que veio para ficar e a Vila vai fazer uso com certeza”, garantiu Moisés Carvalho.

Por fim, o diretor de carnaval da Vila Isabel falou sobre o samba-enredo deste ano, que já está na boca da comunidade e vem se provando, nos ensaios de rua, um grande acerto da escola.

“A gente escolheu esse samba estrategicamente, por acreditar na potência e na funcionalidade do samba. Não só a comunidade, mas ao passar pela 28 (de Setembro, via onde ocorre os treinos), você vê todo o público cantando. O samba foi abraçado não só pelo componente, mas pelo público. Um samba alegre e divertido, escolhido em função do desfile que a gente quer apresentar”, finalizou Moisés.

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